Os Estados Unidos vão permitir já no início de novembro a entrada de passageiros aéreos vindos de Brasil, China, Índia, Reino Unido e a maioria dos países europeus que receberam vacinas contra Covid-19. É o que informou a Casa Branca nesta segunda-feira (19), amenizando, assim, algumas das restrições de viagens aplicadas no início do ano passado.
Segundo o coordenador da Casa Branca para a resposta ao coronavírus, Jeff Zients, a ideia é permitir a entrada de viajantes estrangeiros de países que estavam na lista de barrados pelos EUA desde o início de 2020 ao passo que adota novas exigências em meio à pandemia.
Impostas em janeiro de 2020 pelo então presidente Donald Trump, inicialmente, a viajantes vindos da China, as restrições dos EUA posteriormente foram ampliadas para outros países nos meses seguintes, sem uma métrica clara sobre como e quando revogá-la.
O atual presidente americano, Joe Biden, acrescentou novas restrições de viagens, em abril deste ano sobre a Índia, impedindo que a maioria dos estrangeiros entrassem nos EUA. Biden reverteu os planos de Trump de revogar as restrições contra países europeus em janeiro.
Atualmente, os EUA não permitem a entrada da maioria dos estrangeiros que nos 14 dias anteriores tenham passado pelo Reino Unido, pelos países europeus Schengen, de Irlanda, China, Índia, África do Sul, Irã e Brasil.
Haverá algumas exceções à política sobre vacinas, segundo as autoridades, incluindo as crianças que ainda não são elegíveis para a vacinação. As novas regras ainda não se aplicam a viajantes que cruzam as fronteiras terrestres com o Canadá e o México.
Já as companhias aéreas têm investido nas campanhas junto à Casa Branca pela revogação das restrições, mas não tiveram sucesso em vê-las revogadas a tempo da temporada de viagens do verão no Hemisfério Norte.
Em julho, a Casa Branca disse que tinha preocupações com o alto risco de contágio da variante Delta do coronavírus e com um número crescente de casos de Covid-19 no país.
A média móvel diária de sete dias de casos relatados de Covid-19 nos EUA mais que dobrou desde então. (Fonte: IstoÉ)