Pelo menos 7 estados suspenderam a vacinação contra a covid da AstraZeneca/Fiocruz. Agora, só podem ser aplicadas nas grávidas a Coronavac e a Pfizer.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomendou, na noite de segunda-feira (10), a suspensão da aplicação da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em grávidas com comorbidades.
A recomendação aconteceu após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro, que recebeu a vacina. O Ministério da Saúde está investigando o caso, mas ressaltou que “a ocorrência de eventos adversos é extremamente rara e inferior ao risco apresentado pela covid-19”. A orientação da Anvisa segue até que se tenha informações se existe alguma relação entre a vacina e o óbito.
O trecho da nota emitida pela agência orienta que “seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) a indicação da bula da vacina AstraZeneca e que a orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”.
Nota da AstraZeneca
Em nota, a AstraZeneca afirmou “Referente a suspensão do uso da vacina AstraZeneca/Fiocruz por parte da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a AstraZeneca esclarece que as mulheres que estavam grávidas ou amamentando foram excluídas dos estudos clínicos. Esta é uma precaução usual em ensaios clínicos. Os estudos em animais não indicam efeitos prejudiciais diretos ou indiretos no que diz respeito à gravidez ou ao desenvolvimento fetal.”
Organização Mundial da Saúde
Sobre o assunto, a OMS sugeriu “para ajudar as mulheres grávidas a fazer esta avaliação, elas devem receber informações sobre os riscos da covid-19 na gravidez, os benefícios prováveis da vacinação no contexto epidemiológico atual e as limitações atuais dos dados de segurança em mulheres grávidas”. Já que ainda não existem informações suficientes para uma decisão final sobre o uso das doses em grávidas