Flexões Performáticas terá performances inéditas, apresentadas por artistas de diversas partes do Brasil, de modo a democratizar o conhecimento sobre as artes visuais, oferecendo ao público a possibilidade de interação e experimentação do projeto artístico. Para edição de dezembro, as datas são 08 e 09, com entrada gratuita, reunindo apresentações performáticas, oficinas, bate-papos e palestras para formação de público.
O projeto atua em três eixos conceituais – Gênero, Número e Grau, que caracteriza o tipo de performance de cada mês. O eixo Gênero vai reunir trabalhos que problematizam as noções de gênero na atualidade: o feminino, o masculino, o LGBTQ+. O eixo Número pretende falar sobre as noções de corpo individual e corpo coletivo, trazendo à tona as ideias de público e privado, singular e plural. Já o eixo Grau tratará da noção de intensidade na performance, ou seja, pretende fazer um contraponto entre trabalhos extremamente sutis ou aqueles mais radicais.
A performance é um fenômeno artístico múltiplo, sendo impossível dar uma definição geral e simples acerca dela. Esta linguagem artística envolve o corpo vivo e se liga, por meio deste corpo ou corpos, ao espaço. Os artistas da área, em sua maioria, prezam pela precariedade de forma a estabelecer uma nova economia criativa: aquela que é pautada principalmente na troca de experiências ao vivo.
O projeto contará com a participação de artistas visuais renomados, como: Alex Hamburger, Carlos Mélo, Daniela Mattos, Elilson, Jaqueline Vasconcellos, Maíra Vaz Valente, Pedro Galiza, Roberta Barros, Rubiane Maia, Sara/Elton Panamby, Suelen Calonga e Victor de La Rocque. A curadoria do projeto é da, também artista, Luana Aguiar.
Serão, no total, de novembro de 2018 a abril de 2019, 12 performances, 6 oficinas e 6 bate-papos, que serão realizados com a curadora e os artistas.
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As oficinas serão ministradas pelos artistas do projeto e buscam incentivar o público a conhecer um pouco mais sobre a linguagem da performance e a produção artística realizada por meio dela a partir dos anos 60, assim como desenvolver a percepção espacial, temporal, rítmica e sonora dos participantes, através do potencial criativo de cada um, atreladas às habilidades de concentração, coordenação, autoconfiança e segurança, propondo vivências com materiais de livre escolha, desde que não ofereçam riscos à integridade física dos participantes e riscos ao patrimônio.
As inscrições devem ser realizadas previamente pelo: baeta@mareja.art.br.