Depois de se tornar um ícone da criançada, diretor fez filmes sérios demais. Agora volta ao gênero fantasia
Ninguém duvida que o cineasta Steven Spielberg é referência no mundo cinematográfico. Seu primeiro filme, Encurralado, foi sério demais. Mas logo lançou ET e Parque dos Dinossauros, coisas típicas para a família e principalmente crianças, e se tornou um ícone. Produziu aventuras, como a série dos Caçadores da Arca Perdida e Indiana Jones. Agora ele volta às origens.
Nesse meio tempo, Spielberg fez coisas consideradas adultas demais (no bom sentido), como A Lista de Schindler, o Resgate do Soldado Ryan e o Império do Sol. “Ainda hoje, principalmente depois de filmes históricos e da preocupação em ser fiel aos fatos, preciso recorrer ao poder da imaginação para me sentir livre em set de filmagem”, diz ele.
Em 2011 arriscou com As Aventuras de Tin Tin, e agora volta com O Bom Gigante Amigo, que entra em cartaz na quinta (28) em todo o Brasil. O filme é feito em parceria com a Disney, uma marca mais que dedicada ao público infantil.
O Bom Gigante Amigo é adaptação do livro homônimo publicado em 1982 por Roald Dahl (também conhecido por A Fantástica Fábrica de Chocolate). No estilo de ET, por apresentar uma amizade improvável, a trama segue os passos da garota (Ruby Barnhill) que é levada do orfanato por criatura da terra de gigantes (Mark Rylance), a única que não come crianças.
Spielberg afirma que leu essa história para os filhos quando eram pequenos – ele tem sete, seis com a mulher atual, a atriz Kate Capshaw e um com a ex, a atriz Amy Irving. O Bom Gigante custou 140 milhões de dólares, mas ainda não deu o retorno esperado.
