Colaborador dos candidatos foi conduzido à delegacia por resistir à prisão
A juíza eleitoral de Várzea Paulista emitiu ordem de busca e apreensão nas casas de Júnior Aprillanti, Ronaldo Portugal, no escritório de Sílas Zafani, coordenador de campanha e outros dois locais pertencentes à pessoas ligadas a Júnior Aprillanti e Guilherme Zafani, para apreender material contendo fakenews produzido pela coligação “Mudança e Progresso”, formada pelos partidos PSB e Podemos.
Agentes da Guarda Civil de Várzea Paulista recolheram panfletos que afirmavam que o candidato Professor Rodolfo estaria condenado e ficaria inelegível, entretanto nada disso é verdade, configurando assim, mentira, ou fakenews.
Ao fazer a apreensão, um colaborador da campanha de Júnior Aprillanti, identificado pelo adesivo na camiseta, resistiu à ordem de prisão e foi conduzido à delegacia.
“A intenção da coligação parece ter sido a de criar “no corpo eleitoral, “uma situação que oscila entre a revolta e o pânico porque, depois dessa sensação criada perante o eleitor, apresentam o seu grupo ou candidato como fator de segurança e opção única para escapar da ameaça que se prenuncia com os opositores”. Declarou ajuíza na sentença. “A coligação objetiva, com isso, fazer com que os eleitores acreditem que não devem depositar confiança naquele que pode não chegar ao final do mandato. Fato é que a condenação do candidato por envolvimento em atos de improbidade não é certa. Daí porque não se pode utilizar desse tipo de artifício para criar no corpo eleitoral qualquer tipo de sentimento contra um ou outro candidato horas antes do pleito.” Completou.