A exata pesquisa eleitoral termina às cinco da tarde de domingo (28). De um lado, o deputado federal Jair Bolsonaro. De outro, o ex-ministro da Educação e ex-prefeito paulistano Fernando Haddad. Não importa quem ganhe, a vida não será fácil nos próximos quatro anos, depois dos desastrados governos de Lula, Dilma e Temer. Agora é preciso arrumar a casa, reconhecem os dois candidatos.
Bolsonaro cresceu nas redes sociais – tem mais de sete milhões de seguidores, o dôbro do mais tradicional jornal do País, o Estadão. Tem militantes em todos os estados, que o tratam como Mito ou Capitão. Houve acusação, não provada, de que essa militância seria paga. A reação foi imediata – todos afirmando, inclusive em carreatas, que trabalham de graça por ojeriza ao PT.
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Fernando Haddad ainda é chamado de poste de Lula. Seus críticos afirmam que as ordens partem da cadeia de Curitiba. Outros afirmam que se ganhar quem vai mandar é Lula. Disseminou-se a notícia que Haddad, se eleito, daria anistia a Lula. Haddad se queixa também de falsas notícias. Prudentemente, Lula saiu de cena na campanha. Mais prudentemente ainda, Haddad mudou as cores de sua publicidade – trocou o vermelho pelo verde e amarelo.
Nesse clima de guerra (ainda sem tiros), mais de 147 milhões de eleitores escolhem no domingo quem vai morar no Planalto nos próximos quatro anos. No começo da noite, todos saberão quem é o novo presidente do Brasil.