Glaidson Acácio dos Santos, é o homem apontado pela Polícia Federal como chefe de uma organização criminosa que movimentou mais de R$ 38 bilhões.
De acordo com investigadores, Glaidson estava à frente de uma empresa que prometia, em contrato, 10% de retorno por mês a quem quisesse investir em bitcoins, num esquema financeiro clandestino que atraiu milhares de investidores de todo o Brasil.
Em apenas uma semana, foram apreendidos R$ 14 milhões em dinheiro vivo, 21 carros de luxo, joias, charutos cubanos, roupas de grife, perfumes e bebidas caras.
Até 2014, Glaidson recebia pouco mais de R$ 800 trabalhando num restaurante em Búzios. Mas a partir de 2015, o esquema movimentou mais de R$ 38 bilhões – sendo que, nos últimos 12 meses, quase R$ 17 bilhões foram em operações vinculadas à empresa de que ele é sócio-administrador.