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sexta-feira, 17 maio, 2024

Só em Várzea Paulista dengue é combatida em córregos

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A Ciência afirma taxativamente que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, se reproduz somente em água limpa e parada. Diz a Ciência: “A fêmea do mosquito deposita seus ovos nas bordas dos recipientes com água limpa e parada. Dois ou três dias após o contato com o líquido, os ovos viram larvas e dias depois chegam na fase da pupa. Esse ciclo dura 48 horas e, ao término, se transformam em mosquitos adultos”.
No dia 10 de janeiro passado, a Prefeitura de Várzea divulgou em seu site (https://portal.varzeapaulista.sp.gov.br/2024/01/10/prefeitura-realiza-acao-intensiva-no-combate-a-dengue-no-corrego-bertioga/) que, em parceria com duas empresas locais, estava aplicando o larvicida biológico VectoBac WG (BTI) no Córrego Bertioga. Segundo o divulgado, o larvicida foi doado – o que significa que não houve custo para a Prefeitura.
Houve só perda de tempo. Tempo e horas de funcionários empregados nesse glorioso combate ao mosquito. Segundo o dicionário, córrego, arroio ou ribeiro é um corpo de água corrente de pequeno porte; rotineiramente, é utilizado para se referir a algo de menor tamanho que um riacho. Portanto, as águas de um córrego não são paradas. No caso do Bertioga, nem limpa. Algo a ser evitado pela fêmea do Aedes na postura de seus ovos.
A mesma nota da Prefeitura afirma que o larvicida será aplicado em outros córregos da cidade. Mais perda de tempo e horas de funcionários. Mas há o lado bom dessa história – havendo algum resultado, Várzea Paulista estará salvando o mundo da dengue. Explicando: os córregos desaguam em rios maiores, que por sua vez desaguam no mar. Então, logo o mundo estará livre da dengue.

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