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segunda-feira, 29 abril, 2024

Exército levará 7 mil homens ao Desfile de Sete de Setembro

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O Exército Brasileiro promete mobilizar 17 mil soldados para o desfile cívico de 7 de setembro nas sedes de oito comandos da área da Força terrestre. Esse número representa uma diminuição em relação ao ano anterior, quando o país celebrou o bicentenário da Independência. Apesar da ausência esperada de um discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como seu antecessor Jair Bolsonaro (PL) costumava fazer, o risco de tumultos preocupa. 

Após as postagens nas redes sociais relacionadas à forma como os apoiadores de Bolsonaro planejam marcar a data, a preocupação com possíveis mobilizações cresceu. O fato se dá oito meses após o fracasso da tentativa de golpe em 8 de janeiro. Recentemente, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, alertou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sobre dezenas de vídeos que supostamente incitam protestos violentos no feriado cívico.

Um desses vídeos envolvia o pastor Silas Malafaia, conhecido por seu apoio a Bolsonaro. Malafaia criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e os generais do Alto Comando, acusando-os de passividade em relação à prisão de auxiliares de Bolsonaro por falsificação de cartões de vacina.

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, se mostrou preocupada e anunciou a criação de um gabinete de crise com o objetivo de manter a ordem pública e social durante as celebrações de 7 de Setembro.

Coordenado pela Secretaria de Segurança do DF, o grupo conta com a participação de representantes dos Ministérios da Defesa, da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional, além de agências de inteligência e órgãos de segurança.

Celina solicitou ao secretário executivo do Ministério da Justiça e ex-interventor na Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli, que a pasta utilizasse a Força Nacional da Segurança para reforçar o policiamento em Brasília. O esquema de segurança deve ser maior do que o da posse de Lula.

Segundo a reportagem, na direção contrária dos temores de protestos ou de violência, o senador Flávio Bolsonaro criou uma campanha de doação de sangue para que “patriotas” fizessem seu protesto no dia 6, em vez do dia 7.

O Exército brasileiro segue se preparando para o desfile, que terá como tema “Democracia, Soberania e União”. O evento contará com um contingente de 3 mil militares, incluindo veículos blindados e equipamentos militares. A tentativa é dissociar o evento das celebrações bolsonaristas dos anos anteriores.

Em outras cidades do Brasil, como Rio de Janeiro e São Paulo, também estão programados desfiles militares, embora em menor escala. A segurança será reforçada em todo o país para evitar tumultos e confrontos.

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