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domingo, 8 dezembro, 2024

Lula reestrutura GSI e cria Secretaria de Segurança Presidencial

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou a estrutura do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). Entre os mais afetados estão cargos estratégicos ligados à segurança presidencial. O decreto foi publicado nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial da União.

Com isso, a partir do dia 15 de setembro, as quatro secretarias do GSI sofrerão mudanças de nome e escopo. A seguir, você confere as principais mudanças previstas:

  • Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial (que inclui eventos e viagens);
  • Secretaria de Coordenação de Sistemas;
  • Secretaria de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional;
  • Secretaria de Segurança de Informática e Cibernética

Funções

À Secretaria de Segurança Presidencial caberá cuidar de segurança presidencial e prestará apoio logístico;

Já a Secretaria de Coordenação e Assuntos Aeroespaciais tem como finalidade coordenar eventos e viagens; além de ficar responsável por eventos aeroespaciais;

A Secretaria de Acompanhamento e Gestão de Assuntos Estratégicos deverá responder pelos departamentos de Assuntos do Conselho de Defesa Nacional, Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional; e Assuntos Nucleares;

Por fim, a Secretaria de Segurança da Informação e Cibernética cuja função será cuidar de assuntos relacionados à segurança de informação.

Antes de Lula

Em governos anteriores, a segurança presidencial era feita pelo GSI. Após o fato ocorrido em 8 de janeiro, o presidente Lula decidiu que sua segurança pessoal seria feita por policiais federais. Em 12 de janeiro declarou que se sentia desconfiado com os militares, acreditando que ‘muita gente’ teria sido conivente com a invasão aos Três Poderes.

Hoje em dia, a segurança de Lula e do vice, Geraldo Alckmin (PSB) é dividida por dois órgãos vinculados à Presidência da República: o GSI e o Sesp (Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República), com composição formada majoritariamente por policiais federais.

Pelo menos dois fatores pressionaram Lula a definir quem ficaria quem ficaria responsável por sua segurança pessoal:

-A Sesp encerra seu prazo de vigência no fim de junho;

-O GSI queria que a proteção ficasse integralmente sob responsabilidade do gabinete.

O GSI é um órgão que corresponde a um espaço militar estratégico na Presidência. Criado em 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, foi denominado Estado Maior do Governo Provisório.

Enquanto isso, a Sesp é composta por oficiais da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), policiais militares e civis, bombeiros e integrantes da Força Nacional, somando aproximadamente 400 agentes de segurança. Recentemente, a secretaria inaugurou um escritório em São Paulo.  

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