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terça-feira, 7 maio, 2024

Centrais sindicais e empresas recusam retorno de imposto

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Representantes de centrais sindicais e empresários se reuniram na tentativa de chegar a um acordo sobre a recriação do imposto sindical. 

Essa discussão se arrasta há um certo tempo e ganhou força desde o começo do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o Palácio do Planalto.  

À época, assim que a reforma trabalhista foi aprovada no Congresso Nacional, deputados e senadores acabaram com o chamado “imposto sindical”, que equivalia a um dia do salário do trabalhador. 

Desde então, os sindicalistas reclamam e defendem que é preciso buscar uma forma de financiar as entidades para que elas continuem negociando reajustes para as categorias. 

Agora, a proposta não é recriar o imposto, mas implantar uma contribuição sobre a negociação coletiva e esse valor seria, para o trabalhador final, quatro vezes o valor inicial pago pelo imposto sindical. 

Apenas para exemplificar, um salário de R$ 3 mil por mês, corresponderia ao pagamento de R$ 100 por parte do trabalhador. Hoje, o valor seria de R$ 360, já que a taxa seria 1% do valor do salário anual. 

A contribuição sindical caiu significativamente, desde a aprovação da reforma. Em 2017, foram arrecadados R$ 3 bilhões, enquanto que, em 2018, o valor caiu para R$ 411 milhões. Em 2022, a arrecadação registrou a pior marca dos últimos anos, com apenas R$ 53,6 milhões.

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