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terça-feira, 7 maio, 2024

Violência infantil: saiba quais são os tipos e consequências

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A violência que aflige crianças e adolescentes na realidade brasileira atual é de tal forma importante que mobiliza todos os setores da sociedade, já sendo reconhecida como relevante problema de saúde pública.

Podemos classificar a violência infantil em: Violência Física, sexual, psicológica, negligência e Síndrome de Munchauser como explica a pediatra do Hospital Universitário de Jundiaí, Dra. Mônica Franco. “O abuso infantil é toda forma de violência, maus tratos, negligência ou tratamento negligente, exploração comercial, sexual ou outro tipo de exploração que resulte em dano potencial à saúde, à sobrevivência, ao desenvolvimento ou à dignidade da criança. Pode acontecer em casa, nas escolas, em seu entorno e no ciberespaço”.

De acordo com a Dra. Mônica, a Violência Física implica no uso da força física de forma intencional com o objetivo de ferir, danificar ou destruir a vítima, deixando ou não marcas.

A Violência Sexual caracteriza-se pelo uso da criança ou do adolescente em qualquer atividade de natureza erótica ou sexual para a gratificação sexual do adulto ou adolescente mais velho. Essa situação sempre desrespeita um dos envolvidos em seu direito de escolha que pode ser suprimido por coação, ascendência, sedução ou imaturidade.

Discriminar, desrespeitar, rejeitar, depreciar, cobrar ou punir exageradamente uma criança ou adolescentes para atender às necessidades psíquicas dos adultos consiste em violência psicológica. “É a forma mais difícil de ser conceituada e diagnosticada, pois muitas vezes resulta do despreparo dos pais para educar seus filhos valendo-se de formas culturalmente aprendidas do educar”, comenta a Dra Mônica.

A Negligência consiste por atos ou atitudes de omissão, de forma crônica do responsável pela criança ou do adolescente em prover as necessidades básicas para seu desenvolvimento como higiene, nutrição, vacinação, saúde, educação, proteção e afeto, apresentando-se em vários aspectos e níveis de gravidade. “Nesse contexto, considera-se o abandono o seu grau máximo de expressão”, explicou a Dra.

E por último, a Síndrome de Munchauser que é o ato de se levar um paciente para cuidados médicos com base em sintomas e sinais inventados provocados por seus pais ou responsáveis, geralmente a mãe.

Os principais sinais apresentados pelo jovem ou criança que sofre violência são: ansiedade, choros constantes sem aparente motivo, medo, pesadelos, tentativas de suicídio, marcas de violência no corpo, ataques de pânico, baixo rendimento escolar, sentimento de inferioridade.

Dra. Mônica reforça que lugar de criança é ser feliz e devem ser respeitadas. “Precisamos redobrar as atenções com relação aos nossos pequenos e procurar denunciar e resolver o problema o quanto antes”, completou.

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