A instabilidade econômica, provocada pelo atual cenário de pandemia que o Brasil (e o mundo) enfrenta, está promovendo uma redução salarial significativa ao bolso dos brasileiros, o que culmina na intensa procura por alternativas de imóveis com aluguéis a preços mais módicos.
“Em algumas regiões, as pessoas estão saindo dos imóveis que locavam por um determinado valor para migrarem para imóveis com preços mais acessíveis. Essa movimentação, que o mercado imobiliário percebe, se faz no sentido de enxugar o orçamento”, destaca a consultora de negócios Yslanda Barros, especialista no mercado imobiliário.
Muito embora muitas pessoas ainda não sofreram a redução dos seus salários, o setor de imóveis já percebe um freio na prospecção de novos negócios em algumas áreas do país como, por exemplo, nas regiões norte e nordeste. “As solicitações que as imobiliárias estão tendo com relação à redução de aluguéis ou renegociação dos valores de locação são reflexos claros dos efeitos da pandemia. E isso pode durar até o fim do ano”, afirma Yslanda, que prevê queda que pode chegar em até 50% no fomento de novos negócios imobiliários durante a crise.
No entanto, na avaliação da consultora, mesmo em meio a tanta crise, há oportunidades atrativas. “Investidores estão de olho em alguns mercados e preparados para arrematar imóveis com bons preços.
Esse tipo de situação é bem comum em épocas de crise. Quem pretende investir e fazer bons negócios, a hora é agora”, conclui ela.