A viúva do astro do basquete Kobe Bryant, abriu um processo contra a empresa dona do helicóptero que caiu e matou o marido, sua filha Gianna, e mais sete pessoas. No processo, Vanessa Bryant alega que o piloto da aeronave cometeu negligência ao decolar em condições de baixa visibilidade.
A empresa Island Express possui autorização apenas para voos com determinadas condições de visibilidade, o que não acontecia no dia do acidente do jogador. Naquele dia, as condições climáticas causaram um nevoeiro espesso e a aeronave voava a 280 km/h, em uma região íngreme, com montanhas e vales.
Além disso, no processo ainda é afirmado que o piloto não analisou as condições climáticas da forma correta, prosseguiu em frente com o voo mesmo com a neblina e não conseguiu manter o controle o helicóptero nem desviar de acidentes naturais. Ara Zobayan já havia sido repreendido em 2015, quando fez um voo com condições similares.
O acidente está sob investigação do Conselho Nacional de Segurança de Transportes. Em relatório preliminar, o órgão afirmou não ter encontrado nenhum indício de falha no motor do helicóptero.