Tudo parecia uma brincadeira inocente, até que uma menina de sete anos engoliu a bateria de uma lanterna enquanto brincava sozinha no quarto no Guarujá, no litoral de São Paulo. Embora expelido naturalmente, até agora não há indício de que o objeto tenha causado algum dano a criança.
Mãe de Júlia, Flavia Santos, de 30 anos, conta que o incidente aconteceu por volta das 16h da tarde de quinta-feira (20), quando a menina contou que havia engolido a bateria. Assustada, Flavia levou a criança imediatamente para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Guarujá.
Após os primeiros atendimentos, Júlia foi encaminhada para o Hospital Santo Amaro, já que os médicos sugeriram que a criança passasse por uma endoscopia e nenhuma unidade de saúde da cidade oferece o exame.
Assim, para ser atendida ela foi transferida para outra cidade por meio da Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross), que não chegou a tempo.
Exames de raio-x, realizados na manhã desta sexta-feira (21), constataram que a bateria tinha saído do estômago e seguido para o intestino. Por isso, a equipe médica decidiu optar pelo expelimento nas fezes. Apesar do susto, a criança passa bem e o objeto foi eliminado naturalmente.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Guarujá informou que o estado de saúde da menina é estável e ela segue recebendo assistência dentro das necessidades, de modo que o corpo estranho ingerido, provavelmente, será expelido naturalmente. Por isso, até o momento, não há indicação de realização de exames complementares, como por exemplo, a endoscopia mencionada.
Ainda segundo a reportagem, a prefeitura informou que a resolução dos casos de endoscopia infantil é conduzida, por meio do sistema de regulação CROSS, em que o Estado determina a referência para a realização do exame.