A mulher grávida de 44 anos que morreu ao dar entrada no Hospital Universitário de Jundiaí teve febre maculosa. A informação foi confirmada pela prefeitura na tarde desta quinta-feira (7).
A paciente Catarina dos Santos foi socorrida no começo de setembro deste ano com um quadro de infecção “inespecífica” e foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu.
Amostras de sangue foram colhidas e encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz. Em nota, a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde informou que a doença foi apontada no laudo.
A paciente, segundo a prefeitura, era moradora do bairro Vista Alegre. A partir da notificação, foram iniciados trabalhos de rastreamento epidemiológico para identificar os locais de contaminação, além de análises sobre a presença de carrapatos e capivaras.
De acordo com a prefeitura, a Vigilância Epidemiológica de Zoonoses registra 38 notificações de suspeita para a doença em Jundiaí, sendo que 10 casos aguardam resultado de exames. No ano de 2018 foram registrados dois casos sem morte.
A pasta orienta que a população adote medidas preventivas como evitar circular por áreas de risco de ocorrência dos carrapatos.
Febre maculosa:
A doença é provocada por uma bactéria transmitida por carrapatos-estrela. O período de incubação em humanos, tempo da picada até os primeiros sintomas, varia de 2 a 14 dias.
A febre maculosa pode ser curada e tem como sintomas a febre de 2 a 3 semanas, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e manchas na pele.