Jundiaí apresenta hoje aproximadamente 70 pontos considerados de risco de enchentes e que, desde o ano passado, recebem ações de prevenção. Essas áreas críticas foram detectadas por um mapeamento realizado pela Unidade de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP) e a Defesa Civil.
O objetivo do trabalho preventivo é evitar que a população dessas regiões sofra com problemas causados por chuvas em excesso, comuns nesta época do ano.
Os locais críticos foram classificados de acordo com a prioridade (muito alta, alta, média e baixa), visando dar mais eficácia aos serviços que incluem, desassoreamento, limpeza e estabilização de taludes.
Com um investimento de R$ 2,4 milhões, na região do Tulipas, uma das áreas críticas, foi feito o desassoreamento do Rio Jundiaí em dezembro do ano passado e será concluído em até 60 dias. Foi ainda construído um polder (piscinão) e implantado galerias na parte mais crítica do bairro.
Outro ponto considerado de criticidade muito alta que já recebeu o trabalho de prevenção foi o Córrego do Guapeva, no Vianelo. A UGISP realizou, em 2018, um desassoreamento de todo o trecho, que historicamente registrava problemas nos períodos de chuvas.
Desde 2017 trabalhos foram executados em 23 pontos considerados mais problemáticos. Além da limpeza e desassoreamento dos rios e córregos, foram realizadas 1.323 ações de hidrojateamento, 8.098 de limpeza e 830 manutenções em bocas de lobo em todas as regiões da cidade.
Entre os locais onde os serviços preventivos foram realizados, além do Guapeva e do trecho do Rio Jundiaí no Jardim das Tulipas, estão o Córregos da Colônia, do Areião (rua Nami Azem), da avenida 14 de Dezembro, da Toca, Japi Guaçú (Vila Maringá) e Bianchini (Ivoturucaia), entre outros. Os córregos que receberão a prevenção nas próximas semanas estão localizados no Bairro da Toca, Avenida Navarro de Andrade, Tanque Velho, Nair Meligoli e Jundiaí-Mirim.