Pronúncia e gramática são conteúdos assimilados mais facilmente quando erro é percebido em outro falante;
Mais do que precisar aprender um novo idioma, a necessidade é para que esse aprendizado seja eficiente e ágil. O máximo aproveitamento só ocorre quando o aluno ousa se comunicar. “A maioria das pessoas fica com vergonha de falar. O medo, na verdade, é de falhar, e assim o estudante suprime toda sua potencialidade de absorver conhecimento. Assim, infelizmente, não percebe o quanto poderia estar evoluindo se se arriscasse mais”, avalia Valéria Castiglioni, diretora de uma escola de idiomas de Jundiaí.
Ela destaca também que a interação com as outras pessoas torna o aprendizado mais efetivo. “Atividades em duplas ou trios durante as aulas possibilitam um avanço maior no idioma. A oportunidade de ouvir o outro falar, errar e elaborar um conteúdo, nos estimula o entendimento e até mesmo a autocorreção. Essa troca faz ambos aprenderem”, afirma.
Segundo Valéria, a melhor metodologia para o aprendizado de um idioma é aquela que convida os alunos a serem protagonistas dentro da sala de aula. “A pronúncia e a gramática, o vocabulário e a interpretação são aspectos desenvolvidos pela interação. Para tanto, criamos oportunidades de diálogos, jogos, projetos, entre os estudantes, os quais nos apontam que nem sentem o passar das horas, já que de tão agradável, a aula passa rapidamente”, apresenta a diretora.
Ao escolher a escola de inglês, Valéria indica que é importante avaliar os educadores. “Existe um clichê de que bom professor é o nativo. Esse é um quesito interessante, mas não pode ser avaliado de maneira isolada. O bom profissional é especialista na área, em constante atualização e certificado internacionalmente. Um exemplo clássico: nem todo brasileiro é professor de português”, conclui.
