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sexta-feira, 24 maio, 2024

Fim da onda on line. Passageiros voltam às agências de turismo

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Durante algum tempo cada um buscava o que entendia ser melhor na Internet. Não deu certo e agências agora lotam

São comuns em comerciais de TV as facilidades oferecidas por sites de busca por hotéis e viagens. Como vendem o peixe, não tem como não dar certo. O mais insistente é o Trivago, que chega a ser cansativo. Mas passada a euforia dos possíveis preços baixos – que não é bem assim – os passageiros voltaram às agências de turismo.
Algumas estão destinadas a fechar pela morosidade ou por não acompanharem a tecnologia, ou por não passarem de intermediárias entre o passageiro e o buscador on line.
“As agências de turismo diferenciadas estão em alta – explica Silvia Copelli, da Arktur Turismo. Elas fornecem uma experiência de viagem que muito dificilmente alguém adquire sozinho pela Internet, sem conhecer seu destino e sem conhecer as empresas que prestam serviços no lugar como os agentes de viagem experientes”.
Silvia aponta ainda o desperdício de tempo quando se procura tudo pela Internet. “O número de sites de busca e divulgação de promoções é muito grande, e a pessoa passa muito tempo pesquisando preços de passagem”, diz ela. Há ainda outro problema – muitas da passagens anunciadas são promocionais e válidas para os piores horários, além de horas de espera em aeroportos.
Outro problema apontado por Silvia é a reserva de hotéis, uma vez que não dá para confiar nas fotos mostradas nos sites. “É preciso ler atentamente as resenhas, saber dos preços de translados, ingressos para as atrações turísticas. A pessoa fica perdida, pesquisando em inúmeros sites, e na maioria das vezes acaba fazendo mal negócio”, afirma ela.
Imprevistos também não são resolvidos facilmente via Internet – coisas que um agente de viagens experiente faz com um telefonema. O preço barato não é tão barato, e muitas vezes ficam acima dos oferecidos pelas agências.
“O que o passageiro precisa saber é que os preços das agências são os de mercado e ninguém faz milagres, explica Silvia. O agente de viagem tem poder de barganha, está em contato com as empresas prestadoras de serviços todos os dias. Além do mais, pela Internet não há margem de negociação”.
Silvia lembra ainda que durante a viagem o passageiro não estará sozinho nunca. “Se houver um imprevisto, como a falta de vaga em hotel, um roteiro a ser modificado, a agência sempre resolve. Já quem viaja confiando somente na Internet nessa hora estará completamente desamparado”, finaliza.

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