Ao ser deixado para trás, Bolsonaro proibiu os ministros de atender a qualquer pedido do governador de São Paulo
Após desmerecer e chamar a CoronaVac de “vacina chinesa do Doria”, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agora corre atrás do imunizante e faz birrinha após sucessivas falhas e discursos negacionistas em torno da vacina e do novo coronavírus.
Ao ser deixado para trás, agora Bolsonaro proibiu os ministros de atender a qualquer pedido do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Como um menino mimado, o presidente prometeu dar um “chega pra lá” em quem desobedecer suas ordens.
Aliados de Bolsonaro apontam que o presidente está convencido de que seus desafetos, João Doria e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fazem complô para desgastar ainda mais a imagem do governo federal.
Essa ideia de Bolsonaro surgiu após Doria e Maia trabalharem para resolver o imbróglio diplomática com a China, causado principalmente pela incapacidade do corpo diplomático da presidência em negociar e impedir que os entraves burocráticos atrase a vacinação contra a Covid-19 no Brasil.