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terça-feira, 30 abril, 2024

Por que temos tantas doenças?

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Não há como negar que todo o País passa por surtos e mais surtos de doenças. Algumas que eram consideradas erradicadas apareceram com muita intensidade. O coronavírus é a preocupação do momento, mas há muitas coisas que estão afetando a saúde de todos. Há causas e causas. Os vírus, por exemplo, são mutantes. E sendo mutantes, conseguem driblar vacinas mais antigas, pois estão mais fortes e defesos. Isso é ponto pacífico, e não é culpa de ninguém.

Mas há fatores que poderiam facilmente ser evitados. A dengue é um caso. Todos sabem que é transmitida por um mosquito. E o mosquito se proliferou demais por falta de predadores, como o sapo – cidades não têm mais tantos brejos e lagoas para os sapos. O mosquito aprendeu a viver nas cidades, e muita gente acumula água parada em casa, facilitando sua reprodução. Questão de higiene e cuidado, que poucos têm.

O Ministério da Saúde foi irresponsável demais nos últimos governos. Foi omisso, ao desprezar certos alertas. Mas agora não adianta reclamar. Tão omisso que até a paralisia infantil voltou a nos assustar. E diziam estar erradicada.

Se está erradicada, para que continuar vacinando as crianças? Até a hanseníase, que havia saído de cena há alguns anos, está nos assustando novamente.

E além disso, há outro fator importante – o Brasil é a verdadeira casa da mãe joana. Entra quem quer, faz o que bem entende, e nada acontece. Ninguém sabe o número de imigrantes que por aqui estão ilegalmente. Ninguém sabe o que essa gente fazia em seus países de origem. Tudo em nome da fraternidade, da solidariedade, do amor ao próximo.

Os venezuelanos invadiram o norte do Brasil. Em algumas cidades ensaiaram protestos e revoltas por falta de abrigo e de comida. Na Venezuela jamais fariam isso. Haitianos entraram às pencas e até tiveram preferência em empregos em algumas cidades. Isso não é xenofobia. É realidade. Os imigrantes atuais não têm os mesmos propósitos que os imigrantes de outrora, oficiais e bem intencionados.

Portugueses e espanhóis foram os primeiros a chegar. Depois vieram os africanos, escravizados. Uma vez libertos, se adaptaram à nova vida. Os italianos chegaram a partir do final do século 19. No começo do século 20 foi a vez dos japoneses. Curiosamente, São Paulo recebeu uma leva de imigrantes chineses, que foram embora logo por não se adaptarem. Poloneses, alemães também vieram. Todos documentados.

E agora? Proliferaram as lojas de chineses, tailandeses e coreanos. A maioria vende mercadoria contrabandeada. A Polícia Federal procurou saber quem são esses imigrantes, agora lojistas? Qual o passado deles? Temos também muitos indianos – basta ir a essas lojas do Brás para conferir. Eles têm algum documento? Têm visto de permanência? Autorização de trabalho? E lojas do Brás vendem, em sua maioria, produtos falsificados ou contrabandeados. Tudo sem nota fiscal.

Trump propôs construir um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México. Os americanos gostaram da idéia e elegeram Trump. Mas Trump não é tão louco. É nessa fronteira que passam armas e drogas. Nós não temos barreira alguma. Não temos aeroportos vigiados – exceção dos grandes, os internacionais. Temos o maior fornecedor de armas e drogas do mundo, o Paraguai. E nada acontece.

Voltando às doenças. Esse descontrole de fronteiras, essa displiscência de aceitar todo tipo de gente que resolve morar no Brasil, está trazendo novas doenças. Os venezuelanos trouxeram o sarampo, só para constar. E as outras, de onde chegam? Talvez precisemos mesmo tirar Bolsonaro da Presidência. Um Trump seria mais alentador.

ANSELMO BROMBAL
Jornalista

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