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sexta-feira, 17 maio, 2024

IBGE revela aumento do desemprego em 7,9 % no 1º trimestre

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Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (30), mostra que a taxa média de desemprego no Brasil aumentou para 7,9% no trimestre finalizado em março.

O dado revelou um acréscimo de 0,5 ponto percentual em comparação com o trimestre concluído em dezembro de 2023. No entanto, essa taxa ainda se situa abaixo dos 8,8% registrados no mesmo período móvel de 2023.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Reuters, a mediana das previsões era de que a taxa atingiria 8,1% nesse intervalo.

O IBGE reportou que o aumento do desemprego na comparação trimestral foi impulsionado pelo incremento no número de pessoas procurando emprego (população desocupada), que cresceu 6,7% em relação ao trimestre finalizado em dezembro de 2023. Isso representa um acréscimo de 542 mil pessoas à procura de trabalho.

Apesar do aumento, o instituto ressalta que a população desocupada ainda permanece 8,6% abaixo do contingente registrado no mesmo trimestre móvel de 2023.

Conforme relatado pelo IBGE, outro fator contribuinte para o aumento da taxa de desemprego foi a diminuição da população ocupada no país. Esse contingente teve uma queda de 0,8% na comparação trimestral, embora permaneça 2,4% acima do número de trabalhadores encontrado pela PNAD Contínua no primeiro trimestre de 2023.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, destacou que “o aumento da taxa de desemprego foi ocasionado pela redução na ocupação. Esse cenário reflete um padrão sazonal da força de trabalho no primeiro trimestre de cada ano, com perdas na ocupação em relação ao trimestre anterior”.

Apesar do aumento na comparação trimestral, essa taxa de desemprego foi a menor já registrada para um trimestre encerrado em março desde 2014, quando atingiu 7,2%.

Rendimento em alta

O rendimento médio das pessoas ocupadas atingiu R$ 3.123, registrando um aumento de 1,5% no trimestre e de 4,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo o IBGE, em comparação com o trimestre encerrado em dezembro de 2023, observa-se um aumento nos rendimentos em setores como Transporte, armazenagem e correio (4,3%, equivalente a um acréscimo de R$ 122), Outros serviços (6,7%, ou mais R$ 158) e Serviços domésticos (2,1%, representando um acréscimo de R$ 25), enquanto não houve variações significativas nos demais grupos.

Já em relação ao primeiro trimestre de 2023, foram registrados aumentos nos rendimentos da Indústria (7,5%, ou mais R$ 215), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,9%, ou mais R$ 96), Transporte, armazenagem e correio (7,1%, ou mais R$ 198) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais R$ 152).

Apesar do aumento no rendimento médio, na comparação trimestral, a massa de rendimentos dos trabalhadores, que é a soma dos rendimentos de toda a população ocupada no país, permaneceu estável em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023.

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