Não é só a mim e a você que Nutella contribui para aumentar o peso na balança. Ferrero, a dinastia italiana que controla a marca deve receber dividendo de 642 milhões de euros (US$ 714 milhões) de sua principal holding.
Segundo dados do mercado, a empresa registrou lucro de 928,6 milhões de euros no ano fiscal encerrado em agosto, um aumento de 25% em relação aos 12 meses anteriores.
Graças a este montante, Ferrero se tornou a 25ª família mais rica do mundo, segundo o Índice de Bilionários Bloomberg, além de ver o seu patrimônio disparar na última década. Durante esse período, os Ferrero aprovaram dividendos no valor de mais de 2 bilhões de euros.
A empresa iniciou uma onda de investimentos para aumentar a presença nos EUA e ampliar a gama de produtos. Em 2018, a Ferrero comprou a divisão de doces da Nestlé nos EUA por US$ 2,8 bilhões e concluiu um acordo de US$ 1,3 bilhão no ano passado para comprar as marcas de biscoitos e salgadinhos de frutas da Kellogg, como Keebler e Famous Amoss.
A fortuna dos Ferrero teve início com uma pastelaria familiar no norte da Itália que usava avelãs para compensar a oferta limitada do cacau. O negócio se expandiu para uma confeitaria, abrindo unidade de produção e escritórios no exterior após a Segunda Guerra Mundial.
A empresa lançou as marcas Nutella e chocolate Kinder na década de 1960 e depois se expandiu com produtos como balas de menta Tic Tac e chocolate Ferrero Rocher.
O negócio está avaliado em US$ 32,4 bilhões, segundo o índice Bloomberg. Os membros da família são os donos, embora não se saiba o tamanho das participações individuais.