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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Estudo aponta conexão entre saúde intestinal e doenças neurológicas

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Uma equipe multidisciplinar composta por especialistas em neurologia, medicina do sono e nutrição da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conduziu uma revisão abrangente de estudos científicos. O objetivo foi explorar a possível correlação entre o desequilíbrio da microbiota intestinal, conhecido como disbiose, e as doenças neurológicas e psiquiátricas.

De acordo com Maria Fernanda Naufel, uma das autoras e pós-doutorandas em nutrição, a equipe de pesquisadores concluiu que “existe uma relação íntima e bidirecional entre a microbiota intestinal e o cérebro”, destacando que o desequilíbrio desses microrganismos desempenha um papel crucial no desenvolvimento, na função e nos distúrbios do Sistema Nervoso Central (SNC).

A microbiota intestinal é um ecossistema complexo composto por trilhões de bactérias, influenciado por uma série de fatores, incluindo dieta, metabolismo, idade, estresse, temperatura, sono e uso de medicamentos, entre outros. De acordo com Naufel, embora mais pesquisas sejam necessárias, o estudo destaca a importância de manter o equilíbrio da microbiota intestinal, especialmente durante a gravidez e a primeira infância, para prevenir distúrbios neurológicos.

“Além disso, o uso de probióticos por pacientes com doenças psiquiátricas e neurológicas é geralmente seguro e pode tratar a disbiose e os desconfortos gastrointestinais, reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, e atenuar os sintomas e a gravidade de várias condições neurológicas, como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla”, destaca a pesquisadora.

Naufel ressalta que a prevenção e o tratamento do desequilíbrio da flora intestinal podem desempenhar um papel significativo no controle de doenças psiquiátricas e neurológicas. Por exemplo, se houver inflamação na microbiota intestinal, isso pode afetar adversamente o sistema nervoso central. Além disso, como o intestino é responsável pela produção de muitos neurotransmissores, a disbiose pode prejudicar essa produção, resultando em alterações em todo o corpo, especialmente no cérebro.

A microbiota intestinal é um ecossistema complexo, composto por trilhões de bactérias, e é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo dieta, metabolismo, idade, estresse, temperatura, sono e uso de medicamentos. De acordo com Naufel, embora mais pesquisas sejam necessárias, o estudo enfatiza a importância de manter o equilíbrio da microbiota intestinal, especialmente durante a gravidez e a primeira infância, para prevenir distúrbios neurológicos.

“Além disso, o uso de probióticos por pacientes com doenças psiquiátricas e neurológicas é geralmente seguro e pode tratar a disbiose e os desconfortos gastrointestinais, reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, e aliviar os sintomas e a gravidade de várias condições neurológicas, como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla”, destaca a pesquisadora.

Naufel enfatiza que a prevenção e o tratamento do desequilíbrio da flora intestinal podem desempenhar um papel significativo no controle de doenças psiquiátricas e neurológicas. Por exemplo, se houver inflamação na microbiota intestinal, isso pode afetar adversamente o sistema nervoso central. Além disso, como o intestino é responsável pela produção de muitos neurotransmissores, a disbiose pode prejudicar essa produção, resultando em alterações em todo o corpo, especialmente no cérebro.

Cuidados

  1. Dar preferência ao parto vaginal, sempre que possível;
  2. Estimular o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e continuar amamentando até os 2 anos após a introdução alimentar;
  3. Controlar o uso de antibióticos, especialmente durante a gravidez e nos primeiros anos de vida;
  4. Manter uma alimentação saudável, especialmente na primeira infância, evitando alimentos ultraprocessados, açúcar e gordura saturada;
  5. Incluir fibras na dieta;
  6. Consumir probióticos naturais, como kefir, natto, chucrute e leites fermentados;
  7. Abster-se do tabagismo;
  8. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  9. Praticar regularmente atividades físicas.
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