Dados divulgados neste último domingo (2), revelam um novo recorde de veículos da Tesla entregues a compradores no segundo trimestre deste ano. Foram 466 mil unidades entre abril e junho, uma alta de 10,4% em relação ao trimestre anterior.
O aumento das vendas foi de 83% na comparação com o mesmo período do ano passado. A produção no período foi de 480 mil, número bem acima das entregas. A alta das vendas foi puxada pelos cortes nos preços promovidos pela empresa em janeiro.
Entre os automóveis mais vendidos, o líder foi o Model 3, modelo mais ‘popular’ da companhia, com versão de entrada no valor de US$ 32,7 mil (o equivalente a R$ 156 mil).
Como reflexo, as ações da montadora dispararam nesta segunda-feira (3), há poucos minutos, que a montadora elétrica de Elon Musk subiu 6,33% na Bolsa de Nasdaq, no pré-mercado de ações dos Estados Unidos.
O aumento das ações se justifica após a empresa ter reduzido os valores dos carros em 20% no mundo, depois de não cumprir as estimativas de Wall Street no ano passado.
A tática de Elon Musk para vender mais carros, tem surtido efeito. No ano passado a Tesla não vendeu tanto carro por conta da questão de paralisação das fábricas na China, fábricas e fornecedores da empresa. Além de ter baixado o valor do carro em 20%.
A chinesa BYD, que também tem registrado números recordes na venda de carros elétricos, é a atual concorrente direta da Tesla nesse mercado. “A propósito, 70% da fortuna de Elon Musk – o homem mais rico do mundo – vem da Tesla, não vem do Twitter, vem da Tesla.
Especialistas acreditam que o brasileiro vai ouvir muito falar da BYD, que é uma forte concorrente no setor de carros elétricos. Mas a aposta é que a Tesla vai bater recorde de vendas mais uma vez neste ano, sobretudo na China, que é o segundo maior mercado depois da América do Norte.
