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terça-feira, 30 abril, 2024

Cientistas usam corpo humano para carregar aparelhos eletrônicos

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Um grupo de pesquisadores da Universidade Nacional de Singapura (NUS) desenvolveu uma tecnologia que utiliza o corpo humano como um meio de transmissão de energia, permitindo que um único dispositivo alimente aparelhos vestíveis. Podem se beneficiar da novidade, por exemplo, aparelhos auditivos, sistemas de monitoramento remoto de sinais vitais (como eletrocardiogramas) e mais.

A “magia” acontece por meio de transmissores e receptores. Enquanto os primeiros são colocados sobre os equipamentos que servirão de fonte, como relógios inteligentes e smartphones, os demais são espalhados pelo corpo da pessoa. Dessa forma, elimina-se obstáculos de alimentação sem fio, bastando ao usuário carregar a “central” dos recursos – que suporta, segundo a equipe, até 10 wearables por mais de 10 horas.

Em suma, as partes do projeto funcionam como um trampolim, estendendo a cobertura de fornecimento de eletricidade. Aliás, uma das grandes vantagens do lançamento é que ele se aproveita de ondas eletromagnéticas parasitas, fornecidas por ambientes típicos de escritórios e casas e às quais frequentadores são expostos o tempo todo. Ou seja, além de tudo, ele canaliza a energia que, de outra forma, não seria utilizada.

Jerald Yoo, professor associado do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da instituição e líder do estudo, explica quais são os benefícios do método: “Baterias estão entre os componentes mais caros em dispositivos vestíveis e adicionam volume ao design. Nosso sistema exclusivo tem o potencial de eliminá-las, permitindo que os fabricantes miniaturizem aparelhos e, ao mesmo tempo, reduzam significativamente custos de produção.”

A partir de agora, os cientistas se dedicarão ao aumento da eficiência do sistema na esperança de que, no futuro, qualquer equipamento de transmissão satisfaça às demandas de dispositivos vestíveis, garantindo vida útil mais longa a eles e possibilitando o desenvolvimento da próxima geração, inclusive, de acessórios para jogos e de diagnóstico remoto, o que impulsionará aplicações relacionadas à telemedicina.

O estudo foi publicado na última quinta-feira (10) na revista Nature Electronics.

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