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quarta-feira, 3 julho, 2024

Estudo aponta medicamento que diminui inflamação decorrente de privação de sono

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Uma pesquisa revelou que os efeitos inflamatórios resultantes da privação de sono podem ser gerenciados com pequenas doses de ácido acetilsalicílico, comumente conhecido como Aspirina.

A revelação ocorreu durante o congresso Sleep, realizado em Houston, nos Estados Unidos, pela Academia Americana de Medicina do Sono e pela Sleep Research Society. O grupo de pesquisa visa contribuir para o desenvolvimento de novos fármacos destinados a controlar tais vias inflamatórias, sem os potenciais efeitos colaterais associados à Aspirina, como sangramento e derrames.

A autora principal do estudo, Larissa Engert, pós-doutoranda no Departamento de Neurologia do Beth Israel Deaconess Medical Center e na divisão de Medicina do Sono da Harvard Medical School, em Boston, nos Estados Unidos, destacou a inovação deste estudo ao investigar a possibilidade de redução farmacológica das consequências inflamatórias da privação de sono.

A pesquisa envolveu 46 adultos divididos em três grupos: um submetido à privação de sono e tratado com Aspirina; outro com as mesmas restrições, mas sem o medicamento; e um terceiro com descanso completo e placebo. Os participantes começaram o experimento com duas noites de sono normal de oito horas, seguidas por cinco noites de sono restrito a quatro horas, e três noites de recuperação. O grupo de controle manteve um padrão de oito horas de sono durante todo o estudo.

Os resultados revelaram uma redução das vias inflamatórias ativadas pela privação de sono no grupo que recebeu baixas doses de Aspirina.

Esses medicamentos poderiam complementar as terapias comportamentais voltadas para a melhoria do sono, oferecendo uma abordagem mais completa na prevenção ou controle da inflamação e suas consequências para aqueles que enfrentam períodos de privação de sono”, afirmou Engert.

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