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sábado, 27 abril, 2024

Avaliação negativa de Lula ultrapassa 50% em quatro regiões do país

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A desaprovação ao terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou nos últimos meses, ultrapassando 50% em quatro regiões do país, com exceção do Nordeste. Esses dados foram revelados por um levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, que entrevistou 2.024 eleitores em 162 municípios de 26 estados e do Distrito Federal entre os dias 18 e 22 de março.

A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A divulgação dos primeiros números foi feita pelo senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, partido que encomendou a pesquisa ao instituto Paraná Pesquisas.

A desaprovação ao terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou nos últimos meses, ultrapassando 50% em quatro regiões do país, com exceção do Nordeste. Esses dados foram revelados por um levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, que entrevistou 2.024 eleitores em 162 municípios de 26 estados e do Distrito Federal entre os dias 18 e 22 de março. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A desaprovação é maior nas regiões Sul (57,8%), Sudeste (53,0%) e Norte/Centro-Oeste (51,7%). No Nordeste, a maioria ainda apoia Lula (59,9%). Na média geral do país, a gestão petista é desaprovada por 48,8% e aprovada por 46,6% dos brasileiros, com outros 4,6% que não souberam ou não opinaram.

Quando questionados sobre a administração do petista, 40,5% dos eleitores a consideram ruim ou péssima, enquanto 30,9% a veem como ótima ou boa e 27,5% a classificam como regular.

A queda na popularidade de Lula já havia sido detectada em levantamentos feitos por outros institutos, como Quaest, Datafolha e Atlasintel, e pode impactar a possível candidatura do ex-presidente para um quarto mandato.

Essa avaliação negativa também o coloca em uma posição complicada em relação a outros adversários políticos, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e até mesmo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, caso ela receba apoio explícito de Jair Bolsonaro.

Por sua vez, Lula tem se mostrado “despreocupado” com os dados divulgados. Em evento no dia 15 de março, o presidente afirmou que está “tudo bem” perder a popularidade, por ele estar “aquém” do que o povo esperava que estivesse.

“A imprensa me perguntou: ‘O Lula perdeu popularidade?’ E eu falei: tudo bem, é porque eu estou aquém do que o povo esperava que eu estivesse, eu não estou cumprindo aquilo que prometi, e eu tenho conhecimento disso”, disse o presidente.

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