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sábado, 27 abril, 2024

Acolhimento da comunidade LGBTQ+ na Igreja Católica é adiada para 2024

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O Cardeal Leonardo Ulrich Steiner, Arcebispo de Manaus, anunciou hoje durante uma coletiva de imprensa no Vaticano que as possíveis decisões da Santa Sé sobre o acolhimento de homossexuais na Igreja Católica serão adiadas para a sessão do Sínodo dos Bispos marcada para outubro de 2024.

O cardeal explicou que o tema da pastoral aos homossexuais surgiu durante as reflexões, mas ressaltou que “esta sessão do Sínodo não resultará em conclusões ou determinações”, uma vez que o Papa Francisco deseja que as decisões sejam tomadas no próximo ano.

O Cardeal Leonardo Ulrich Steiner, Arcebispo de Manaus, reiterou o desejo do Papa Francisco de que as decisões relacionadas ao acolhimento de homossexuais na Igreja Católica sejam tomadas durante a sessão do Sínodo dos Bispos em outubro de 2024. Ele destacou a importância do tema, recordando as palavras do pontífice em Lisboa de que “a Igreja é para todos”.

Enquanto o catolicismo tradicional considera a homossexualidade como um pecado, o Papa Jorge Bergoglio introduziu uma postura mais inclusiva ao longo de seu pontificado, o que levou a acusações de “heresia” por parte de setores ultraconservadores do clero.

O Arcebispo de Riga, Zbig?evs Stankevics, ressaltou que a tendência em si não é pecado, mas enfatizou que qualquer relação sexual fora do casamento é vista como pecado, o que também se aplica a casais homossexuais. No entanto, ele mencionou que se um homossexual busca a graça de Deus individualmente, não há contraindicações.

Sobre a questão das bênçãos a casais homoafetivos, Stankevics apontou que se dois indivíduos afirmam viver juntos como marido e mulher e buscam uma bênção, isso pode ser um ponto de discordância, visto que tal união é considerada um viver em pecado pela Igreja.

Recentemente, o Papa Francisco enfatizou que o casamento é uma união entre um homem e uma mulher, destacando que as bênçãos a casais homoafetivos não devem ser confundidas com o sacramento do matrimônio.

O Sínodo dos Bispos continuará até o dia 29 de outubro e resultará em um documento de síntese que refletirá as discussões, abordando os temas em que houve consenso e aqueles em que persistem divergências.

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