A Unidade de Gestão de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (UGDECT), apresentou nesta quarta-feira (30), durante o evento “As novas startups – Campus Jundiaí”, projetos para Desenvolver ferramentas tecnológicas para ajudar na comunicação com surdos, melhorar a qualidade do sono ou mesmo identificar e combater pragas na produção agrícola.
A iniciativa faz parte do programa Campus Jundiaí com o objetivo de oferecer um ecossistema de inovação no município utilizando espaços públicos. O evento fomenta o uso da tecnologia para aproximar o poder público das pessoas e melhorar a eficiência dos serviços oferecidos.
O prefeito Luiz Fernando Machado lembra que Jundiaí se transformou em um polo de inovação com capacidade para o desenvolvimento de novas tecnologias, geração e difusão de conhecimento. “Além de gerar emprego e renda por meio do empreendedorismo, o objetivo é preparar os jovens para os empregos do futuro, que, com certeza, terão muita relação com a tecnologia”, comenta.
Em fase de desenvolvimento e algumas em fase de testes. “Temos um sistema de inovação para atrair novas empresas e isso faz com que a cidade seja cada vez mais atrativa para novas pesquisas, novas empresas e tecnologias. Usamos os espaços públicos já existentes para abrigar as startups neste processo de incubação, para depois apoiar ou encontrar quem apoie a iniciativa, como já acontece na Faculdade de Medicina de Jundiaí”, destacou Parimoschi. “A Prefeitura tem muito interesse na inovação, nas oportunidades que são geradas a partir da tecnologia. É aí que vocês entram”, completou, em referência às startups.
Soluções
É o caso, por exemplo, das alunas do ensino médio da Escola Professor Luiz Rosa. Elas estão desenvolvendo um aplicativo para ajudar adolescentes surdos de 12 a 18 anos a se comunicarem. A professora Joyce Souza, da equipe de gestão da escola, acompanhou as alunas e aprovou a iniciativa. “É um movimento poderoso para troca de experiências e que pudemos mostrar esse projeto integrador dentro da escola”.
Segundo Camila Molena, da Fatec Jundiaí, as apresentações servem para que as startups sejam avaliadas, recebam feedbacks e saibam se estão no caminho certo ou se precisam reavaliar a proposta. “Esse é um modelo que pode ser adotado por todas as escolas, inclusive, avaliando, alavancando e vendo o crescimento delas. É o movimento de uma cultura diferenciada, que devemos ensinar às pessoas”.