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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Bento XVI enviou carta para seu restaurante favorito em Roma

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Morto no último dia 31 de dezembro, aos 95 anos, o papa emérito Joseph Ratzinger enviou uma carta aos gerentes de seu restaurante preferido em Roma, na capital da Itália, imediatamente após assumir o comando da Igreja Católica com o nome de Bento XVI, em 2005.

 “Obrigado por me fazer sentir em casa”, declarou o alemão, que naturalmente, como Pontífice, teve que parar de frequentar a “Cantina Tirolese”, na via Vitelleschi, no bairro de Borgo, restaurante a poucos minutos a pé do Vaticano.

O estabelecimento recebeu, o pontífice por diversas vezes na época em que ainda era apenas um cardeal. Lá, ele se sentia à vontade, tinha “seu lugar” naquela mesa quadrada para oito, de madeira maciça, assim como os bancos.

A partir de agora, uma placa, suas cartas de agradecimento e duas fotos, uma delas com João Paulo II, recordam o religioso bem na parede ao lado de onde sentava. Neste lugar íntimo, ele pôde saborear os sabores da sua terra natal.

 Entre seus pratos favoritos estava o strudel da casa, feito com base na antiga receita tirolesa. Os gerentes do restaurante sabiam bem o quão fiel ele era como cliente, para não deixá-lo sem a sobremesa mesmo depois de se tornar Papa.

 “Todo dia 16 de abril, seu aniversário, Ratzinger recebia um strudel, sua sobremesa favorita. Levamos direto ao Vaticano: passou por várias sessões e verificações, mas definitivamente chegou alguma coisa porque recebemos regularmente sua carta de agradecimento”, conta Alessandra D’Amico, que dirige o restaurante junto com os proprietários.

Inaugurada em 1971, a “Cantina Tirolese”por Gertrude Macher, natural de Graz, uma cidade no sul da Áustria, sempre procurou preservar as tradições culinárias austríacas e também garantir a confidencialidade tão apreciada por muitos dos seus clientes, muitas vezes ilustres e residentes dentro das Muralhas do Vaticano ou perto.

Depois foi sua filha Manuela quem cuidou do lugar: “Foi ela quem acolheu Ratzinger por anos. O cardeal vinha aqui pelo menos uma vez a cada duas semanas ou na companhia de prelados, cardeais, mas também sozinho. Não era um grande bebedor de cerveja, pelo contrário, preferia o suco de laranja. Comia todos os nossos pratos tiroleses, como goulash, mas ele gostava especialmente de bolinhos, ou Knödel”, acrescentou ela.

O prato é feito de pão branco amanhecido, temperado com cebolinha, ovos, grão e cebola, imersos em caldo de carne.

“Amava a nossa cozinha porque era a sua, a das origens”, lembra D’Amico.

Agora, a “Cantina Tirolese” é gerida pelo filho de Manuela, Riccardo. Ele faz questão de recordar que o restaurante era frequentado por Bento XVI com uma coleção de artigos dedicados às comidas preferidas que Ratzinger adorava comer ali, a poucos passos do Vaticano, mas como se ainda estivesse na Baviera. (Fonte: Terra)

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