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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Vida eterna: Cientista brasileiro cria metaverso onde será possível ‘viver’ após a morte

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Fonte: Cointelegraph

Manter-se eternizado, por meio de diferentes tecnologias, ‘vivendo’ dentro de um ambiente digital parece coisa de ficção científica mas a cada dia isso se torna mais real por meio do projeto  “Legathum” desenvolvido pelo neuropsicólogo brasileiro Deibson Silva

O projeto une neurociência, inteligência artificial e tecnologia blockchain e está construindo uma espécie de ‘metaverso’ destinado ao legado de pessoas e organizações. Silva conta que o objetivo é eternizar as memórias humanas e dar-lhes vida em um ambiente interativo para que todas as gerações possam aprender e conviver com o conhecimento humano.

Silva é neuropsicólogo formado pela Faculdade de Medicina da USP, e estuda comportamento humano desde 2013 quando lançou um “Assessment” software de análise comportamental utilizado por mais de 1,2 milhões de pessoas em todo mundo e cuja metodologia já formou mais de 11 mil profissionais do Brasil, EUA, Portugal, Angola.

A iniciativa também conta com cientistas de dados Alice Hua e Tim Chen, especialistas em inteligência artificial formados pela Universidade da Califórnia em Berkeley, que é a maior Universidade pública dos Estados Unidos.

O Legathum começou a ser desenvolvido em 2020 pouco antes do início da pandemia do Covid-19, um momento em que as pessoas passaram a refletir na fragilidade da vida e em como as memórias daqueles que amamos são importantes para o nosso crescimento enquanto humanidade.

“O intuito realmente é eternizar conhecimento, memórias e a personalidade de alguém; é fazer com que qualquer ser humano deixe o seu legado e possa a partir daí, independente de vivo ou não, compartilhar a sua mentalidade e suas experiências com outras pessoas”, destaca o neuropsicólogo.

Viver no metaverso após a morte

Silva explica que o Legathum usa diferentes tecnologias para manter vivo o legado dos seres humanos no metaverso mesmo após a sua partida.

Entre elas há um bot com inteligência artificial que por meio de interações com as pessoas, via conversas e arquivos, consegue traçar o perfil dos interessados em participar do Legathum e com isso criar uma espécie de ‘clone’ digital.

Este ‘clone’ com as devidas permissões do usuários poderá ser ‘ativado’ posteriormente no metaverso quando o participante deixar o mundo físico, preservando assim suas memórias, experiências e permitindo que seu conhecimento e vivências possam continuar ‘vivendo’ no metaverso.

Atualmente, para demostrar o funcionamento da plataforma e o potencial da tecnologia o Legathum criou dois avatares conscientes: Meta Jobs e Meta Einstein, versões virtuais de duas das maiores personalidades dos últimos tempos, Steve Jobs e Albert Einstein.

Eles foram criados a partir da compilação de dados (textos, áudios, vídeos, estudos, biografias e mapeamento de personalidade) extraídos de domínio público disponíveis em toda internet mundial e que através da inteligência artificial poderão interagir com os usuários.

A empresa conta com um calendário de eventos para o mês de julho, sendo o primeiro deles em sua própria plataforma de streaming. Será lançado o podcast exclusivo sobre mindset empreendedor com o Meta Jobs bem como uma aula sobre a importância da teoria da relatividade em nosso dia a dia com o Meta Einstein.

Em julho acontecerá também a inauguração do Centro de Experiência localizado no Vale do Silício em um dos maiores hubs de inovação e robótica da Bay Area.

Na mesma data já estarão disponíveis nas lojas do META e Epic Games o Legathum Museum – espaço para exposição de obras de arte em NFTs homenageando as maiores personalidades da história e o Arena Legathum – espaço para conferências, painéis e podcasts no metaverso.

Token

Ainda segundo a empresa, personalidades como Cafu, Zé Roberto, Minotouro, Tirulipa, Maurício Benvenutti, Guga Stocco e Walter Longo já possuem contrato com a empresa e terão sua presença no metaverso através de seus avatares. 

“A forma como as pessoas participam de conferências, concertos, reuniões,  fazem negócios, vendem produtos e serviços nunca mais será a mesma. Empresas, universidades, instituições e indivíduos poderão compartilhar todo o seu conhecimento expertise, estabelecer raízes educacionais com aulas interativas, focar na gamificação e inserção de fatos de forma realista, tornando o processo de aprendizagem e desenvolvimento do ser humano ainda mais eficaz e prazeroso”, destaca Silva.”

Para ter acesso à plataforma de experiências e aprendizado do Legathum, será preciso adquirir o META Legathum, o token nativo da plataforma e que dará ao usuário acesso à todos os produtos e serviços disponíveis no metaverso.

Além disso, com o token será possivel registrar seu legado na plataforma, acesso e interação com sua personalidade favorita, visita ao museu interativo, participação, via realidade virtual em aulas ao vivo, conferências, shows, além de jogar o jogo “Legathum in Metaverse” entre outras iniciativas que serão criadas e adicionadas ao Legathum.

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