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domingo, 12 maio, 2024

Faltou o essencial no caso Robinho, o dinheiro

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O jogador Robinho e seu amigo Ricardo Falco foram condenados a nove anos de prisão – e isso todo mundo já sabe. A lei italiana é severa nesses casos, mas Robinho parece ser mais uma vítima de uma tentativa de extorsão do que propriamente autor de um crime. O crime: estupro coletivo – Robinho, Falco e mais quatro amigos; a vítima – uma jovem albanesa. O local – a boate Sio Café, em Milão.

A “vítima” fez a denúncia do estupro, afirmando que bêbada, e por isso os seis amigos aproveitaram a situação. Disse que foi com eles à boate (na realidade um bordel) para comemorar seu aniversário. Um bordel não é o melhor lugar para comemoração do tipo. Dos seis, quatro não foram julgados, somente citados no processo.

A Albânia, terra natal da “vítima”, é um país paupérrimo depois de décadas de regime socialista. A albanesa, “vítima”, estava atrás de dinheiro. Jogadores de futebol são uma boa fonte de dinheiro. Robinho admitiu ter feito sexo com ela, mas de forma consensual. E ele pagou por isso. Talvez a cobiça da albanesa tenha aflorado nessa hora.

Há outros casos do mesmo naipe. Neymar teve problema parecido com uma vadiazinha brasileira, que teve passagem e estada paga pelo jogador para lhe oferecer algumas noites de sexo em Paris. Depois disso, ela mesmo tratou de divulgar um vídeo, acusando o jogador de agressão. Ela queria dinheiro para ficar quieta, como se Neymar estivesse se importando com seu silêncio.

São conhecidas também as orgias de Ronaldinho Gaúcho, nunca com menos do que quatro mulheres. Se ele dá conta é outra história. Mas Ronaldinho paga bem, e elas não reclamam. Outros jogadores de futebol – repita-se; boa fonte de renda – são acusados de serem pais de filhos de ilustres desconhecidas, atrás do dinheiro fácil.

Isso lembra um fato ocorrido em Jundiaí há alguns anos. Um empresário, endinheirado, mantinha um caso com uma moçoila. Ele era casado. Um dia a moçoila comunicou que estava grávida, e de imediato apresentou a solução: 20 mil reais resolveriam o problema, e ela faria aborto. O empresário concordou, lhe deu o dinheiro e ela desapareceu por semanas. E um dia esse empresário descobriu, via redes sociais, que a moçoila estava fazendo turismo no Nordeste. Com o dinheiro do suposto aborto. Na realidade, ela nunca esteve grávida – só encontrou um jeito de arrancar dinheiro de um otário.

Não sou advogado de Robinho, nem de Neymar, nem de ninguém. Nem advogado sou. Mas esse tipo de história cheira mal. Prostitutas gostam de dinheiro, e isso nem todos os jogadores de futebol entenderam.Muitos preferem usar sua arrogância e fama para sair da extorsão. Alguns se dão mal.

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