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quarta-feira, 8 maio, 2024

Câncer de pele corresponde a 33% dos diagnósticos da doença no Brasil

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O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a um terço de todos os tumores malignos registrados no País, aponta estudo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ao contrário do que acontece quando há melanoma, versão que corresponde a apenas 3% dos casos de câncer de pele e é mais agressiva, a doença sem o tumor cutâneo possui grandes chances de cura se diagnosticada precocemente.

Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão auxiliar do Ministério da Saúde, mais de 175 mil novos casos de câncer de pele não melanoma foram registrados no Brasil em 2020, sendo pouco mais de 53% mulheres. No mundo, os países com maior incidência da doença são a Austrália e a Nova Zelândia, locais onde a população possui predominantemente a cor de pele mais clara.

Basicamente, o maior causador da doença é o excesso de exposição aos raios ultravioleta do sol. Pessoas de pele clara, baixa imunidade, idade avançada ou com histórico da enfermidade na família devem ter cuidado redobrado e se submeter a exames preventivos regularmente. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, formando camadas e lesões. Dentre os tipos de câncer de pele não melanoma, os mais comuns são os carcinomas basocelulares e epidermoides, sendo o primeiro uma versão menos agressiva, enquanto o outro pode apresentar metástase (espalhamento de tumores pelo resto do organismo).

As áreas do corpo que ficam mais expostas aos raios solares, como rosto, pescoço e orelhas, são onde podem surgir os primeiros sinais da doença. O câncer de pele não melanoma se apresenta a partir do surgimento de manchas na pele, pintas, eczemas, coceira, ardência, descamação da pele, não cicatrização de feridas e sangramentos.

Ao se deparar com algum desses sintomas, a pessoa deverá se consultar com um médico dermatologista que atue em clínica especializada em tratamento de doenças de pele, para uma avaliação e também, para evitar que o quadro evolua. Somente exames clínicos ou biópsia são capazes de diagnosticar o câncer de pele. Nesse caso, o paciente deve procurar também um oncologista. Segundo especialistas, a forma mais eficaz de prevenir ou diagnosticar cedo esse tipo de doença é o autoexame, a fim de detectar lesões e anormalidades na pele, e procurar imediatamente um dermatologista.

Em casos de carcinoma basocelular e espinocelulares, tumores não melanoma de maior incidência, o tratamento mais indicado é o procedimento cirúrgico. Para quadros de ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele), carcinoma basocelular superficial e carcinoma epidermoide in situ, recomenda-se a terapia fotodinâmica, quando se utiliza um creme fotossensível posterior à aplicação de uma fonte de luz. Outras opções são a criocirurgia (congelamento de tumores menores por nitrogênio) e a imunoterapia (processo no qual o próprio organismo elimina células cancerígenas), cujas indicações necessitam ser feitas por um especialista experiente.

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