Segundo publicação de Mark Zuckerberg em seu Facebook, ele afirmou que os produtos da empresa serão focados agora em apenas uma coisa: privacidade. Ele promete mensagens encriptadas para breve e uma única plataforma de mensagens, que combine todos os serviços (Instagram, Facebook e Whasapp).
Na publicação intitulada “Uma visão focada na privacidade para as redes sociais”, Zuckerberg diz que nos últimos anos tem estado “focado em compreender e resolver os maiores desafios colocados ao Facebook”.
Vale lembrar que Messenger, Whatsapp e Instagram estão ligados ao Facebook. Totalizando muitos milhões de utilizadores.
Para o CEO da rede social, o Facebook e o Instagram têm servido como formas “de ligar amigos, comunidades e interesses”, mas que “as pessoas também querem cada vez mais ter uma forma privada de ligação”.
Se focando em privacidade, Zuckerberg reconhece que sua empresa “não tem atualmente uma reputação forte de construção de serviços de privacidade e proteção”.
A ideia da plataforma é emprestar algumas funções do Whatsapp, pois o mesmo antes de ser adquirido pelo Facebook, já disponibilizava da opção de mensagens encriptadas. O Messenger possui a opção ‘Mensagens Secretas’, mas no momento não funciona por defeito.
A proposta da plataforma de mensagens visa seis princípios: interações privadas, encriptação, permanência destas mensagens do lado do Facebook, segurança, interoperabilidade e armazenamento seguro dos dados.
Para os dois primeiros princípios é notável: as pessoas tendem cada vez mais a querer se comunicar de forma privada e garantir que as mensagens são encriptadas.
Já na interoperabilidade é que está uma das grandes mudanças desta promessa: “as pessoas devem poder usar qualquer uma das nossas aplicações para se ligar aos seus amigos”. Ou seja, eventualmente tornar-se-á possível usar o WhatsApp para enviar mensagens para o Instagram ou Messenger, por exemplo.
É claro, que após o anúncio, já ha muitas criticas para a possível mudança. Com a possibilidade de todos os produtos do Facebook se tornarem um só, alguns apontam que a empresa só sairá com poder reforçado nesta situação.
