A velha ideia de um trem expresso ligando Campinas a São Paulo, passando por Jundiaí, pode estar mais perto da realidade. Até o dia 10 próximo, o governador João Dória quer definir o cronograma para sua implantação. Por esse cronograma, a concorrência pública poderá acontecer em dezembro.
Depois que sucessivos governos sucatearam a ferrovia (começando com o governador Carvalho Pinto), a prioridade passou a ser o transporte entre as cidades por ônibus. Há algum tempo tenta-se colocar em prática o transporte ferroviário de passageiros, hoje limitado (no caso de Jundiaí) à linh 7-Rubi da CPTM.
Mas não é uma viagem expressa. Ao contrário, é penosa e demorada. Nessa linha, os trens saem de Jundiaí e despejam seus passageiros em Francisco Morato, onde acontece a baldeação. Os vagões são superlotados, e não faltam incômodos, como ambulantes e traficantes.
Quando a rodovia dos Bandeirantes foi construída (a princípio se chamou Vi Norte), o projeto previa um trem expresso ligando Campinas à Capital. Os trilhos estariam em seu canteiro central – espaçosos no início, mas hoje tomado por faixas adicionais.
A idéia agora é outra: aproveitar os trilhos paralelos às linhas principais já existentes para neles correr o trem. Só tem um problema – hoje esses trilhos pertencem a empresas privadas, que ganharam concessão da ferrovia. Nesse caso, elas precisariam devolver os trilhos ao governo.
