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quinta-feira, 2 maio, 2024

Falta mais de um ano, mas já temos 28 candidatos

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Eleições para presidente, governador, deputados e senadores será em outubro de 2018, mas preparação já começou
Falta um bom tempo ainda, mas engana-se quem pensa que os partidos só vão pensar nas eleições de 2018 somente em 2018. Há alguns meses acontecem reuniões, sondagens e pesquisas nos partidos políticos, que procuram pessoas que possam disputar de fato essas eleições. Por enquanto, na região de Jundiaí, há possíveis 28 candidatos a deputado, alguns com chances, outros apenas para marcar presença e ter visibilidade.
Serão eleições diferentes, e por vários motivos. O Congresso Nacional inteiro foi atingido pela onda de delações da Lava Jato, e mesmo quem não está envolvido colhe os respingos do escândalo. Para milhares de eleitores, políticos são todos iguais. Isso significa mais dificuldade para uma reeleição de quem já está por lá.
Uma outra diferença é a possível (e quase certa) mudança na legislação eleitoral – pode haver a cláusula de barreira. Com essa cláusula, partidos que não tiverem representação na Câmara dos Deputados ficam de fora de algumas benesses, como o Fundo Partidário, por exemplo. E essa é uma das razões que a maioria dos partidos (e principalmente os menores) deverão investir muito em candidaturas a deputado federal.
Algumas personalidades são candidatos confessos, enquanto outras aguardam os bons ventos da aprovação do partido e de seus apoiadores. E há ainda os chamados balões de ensaio – o lançamento de um nome para sentir a reação dos eleitores. Aos fatos:
Júnior Aprillanti, deputado estadual pelo PSB, deverá disputar a reeleição. É candidato natural. Mas em seu caminho há um problema: como Aprillanti se tornou suplente pelo PCdoB e depois mudou para o PSB, o PCdoB já ajuizou ação para tirar seu mandato. Em casos anteriores, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) entendeu que o mandato é do partido, e não do suplente ou eleito. O Ministério Público considera a ação improcedente.
Miguel Haddad pode disputar a reeleição como deputado federal do PSDB. Mas pode disputar outro cargo também, depois que figurões do partido foram citados na Lava Jato. Clemente Manoel de Almeida volta à cena e estuda sua candidatura. Não só ela, mas também convites de outros partidos. Hoje ele está no PSDB. Seu parceiro, como candidato a deputado estadual, deverá ser o vereador Gustavo Martinelli, também do PSDB.
Marcelo Gastaldo, vereador pelo PTB, deverá ser candidato a deputado estadual, a pedido do presidente do partido, deputado Campos Machado. Marcelo teria sua legenda assegurada. O ex-vereador Rafael Purgato, do PCdoB, também pode ser um candidato a estadual.
O ex-prefeito de Itupeva Ricardo Bocalon poderá se candidatar a deputado federal pelo PSB, fazendo dobrada com Jr. Aprillanti. Bocalon teria apoio do atual vice-governador Márcio França. Outro ex-prefeito que poderá estar nessa disputa é Eduardo Tadeu Pereira, atual presidente da Associação Brasileira de Municípios. Eduardo continua no PT, e faria dobrada com o ex-vereador Paulo Malerba.
Estanislau Steck, ex-vereador de Louveira, também deverá ser candidato. Pelo PSD. Edvaldo Húngaro, vereador em Itatiba, confirmou que está avaliando os convites para disputar essas eleições. Um ex-prefeito de Franco da Rocha, Mário Maurici (PT) também deverá estar nessa disputa. O vereador de Jundiaí Paulo Sérgio Martins (PPS) também está no páreo.
O vereador Leandro Palmarini (PV) disputou as eleições de 2014 para deputado, e deve voltar em 2018, junto com o atual vice-prefeito Antonio de Pádua Pacheco, também do PV. Alexandre Pereira, do Solidariedade, é outro nome certo, assim como o vereador Rogério Ricardo Silva, de Jundiaí, pelo PHS. Outro ex-vereador, Val Freitas, deve ser o candidato do PSC a deputado federal.
Outros possíveis, mas por ora especulação: Ricardo Benassi (PPS), que disputou eleições no ano passado para a Prefeitura de Jundiaí. Sua mulher, Ana Paula, também aparece na história: circula um post na Internet afirmando que o Congresso precisa de mulheres como ela.
Há ainda os casos de Pdro Bigardi e Gerson Sartori (ambos do PSD) que estão sem definição. E á ainda especulações como a do médico e vereador Wagner Ligabó, do secretário de Serviços Públicos Adilson Rosa (PR), do presidente da Câmara de Várzea, Silso das Neves (PRB) e do atual prefeito de Cabreúva, Henrique Martin (PDT).

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