Desde que foi inaugurado, em junho de 2014 (e começou a funcionar no dia 15 de julho do mesmo ano), o Hospital Regional de Jundiaí, de responsabilidade do governo estadual, tem mostrado mais problemas que soluções. Na inauguração, foi apregoada sua capacidade de atendimento, nunca atingida, e sua função, que seria de diminuir filas em outros hospitais, notadamente o São Vicente.
Hoje sabe-se que embora o Regional tenha 120 leitos, somente a metade (60) está cadastrada no Sistema Único de Saúde. Isso significa que na realidade o hospital pode contar com somente 60 leitos.
O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) também tem se mostrado um elefante branco. Os exames foram reduzidos pela metade, em alguns casos. Em outros, nem existem mais.
Na área de Endocrinologia, por exemplo, a média era de 20 vagas por mês no ano passado. Neste ano, não há vaga nenhuma, em todos os meses. O setor de Neurologia é outro que minguou – da média de 64 atendimentos em 2015 passou para zero neste ano. Oftalmologia está quase na metade – passou de 209 atendimentos na média mensal em 2015 para 136 neste ano.
Todas são áreas de muita demanda, o que tem obrigado a Prefeitura assumir tais exames, aumentando as filas e o tempo de espera.