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segunda-feira, 20 maio, 2024

Podemos evitar

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Atualmente comemos muito e mal. Mais da metade da população está acima do peso ou obesa; nos exercitamos pouco, mas paradoxalmente estamos vivendo mais e com pior qualidade. Trocamos a vida de antigamente por visitas, cada vez mais frequentes, a consultórios médicos e hospitais . Até o início da década de oitenta do século passado, a vida média do brasileiro era pouco superior a 60 anos; hoje, 30 anos depois, a média está beirando os 75 anos – ou seja, vivemos 15 anos a mais.
Temos mais medicamentos, as doenças infecciosas não nos matam mais como no passado, mas não nos preparamos para enfrentar as consequências degenerativas de estarmos alongando nossa permanência entre os vivos.
Dependendo da idade e quanto mais idoso pior, as doenças crônico-degenerativas estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia, e a cada dia apresentando um número maior de novos casos.
Tais doenças prejudicam nossa qualidade de vida, porque quando ocorrem e não são identificadas e tratadas precocemente, ou nos matam ou muito pior, nos aleijam, porque nos tornam vítimas de doenças cárdio e cérebro vasculares, como o enfarto do miocárdio e os derrames cerebrais, e por consequência, nos retiram de uma vida normal nesta que é agora, nossa fase mais produtiva, ou seja, a partir dos 40 anos.
Em cada 100 pessoas, 25 a 30 tem pressão alta, 10 são diabéticas, mais da metade está com peso acima do normal, 30 estão obesas, 30 estão com mais de 60 anos, pelo menos 10 têm doença renal crônica. E por que estamos falando disso? Porque, por incrível que possa parecer, em um mundo tão tomado pela tecnologia, quem tinha razão eram nossas avós que diziam: previna para não ter que remediar.
Quando se identifica precocemente a doença renal, e acredite, isso é muito fácil, o médico da atenção primária poderá identificar e estratificar a doença com um pequeno treinamento. Estaremos evitando que a maioria das pessoas – hipertensos, diabéticos, obesos sejam atingidas pelas doenças cardio ou cérebro vasculares.
Se você é hipertenso, tem diabetes, está com mais de 55 anos, apresenta sobrepeso ou obesidade, tem parente de primeiro grau com doença renal crônica, faz uso continuo há muitos anos de medicamentos que fazem mal para os rins, como anti-inflamatórios ou é fumante há muitos anos procure, seu médico de atenção primária nos postos de saúde ou consultórios e pergunte como está a saúde de seus rins. Essa pergunta será respondida por dois exames, um de sangue e outro de urina e acredite, isso fará para você uma enorme diferença.
Por fim, é claro que devemos e podemos viver mais, ser produtivos por mais tempo e não precisamos, por esse direito que adquirimos, pagar com os flagelos impostos pelo descaso com as doenças crônico degenerativas.

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