O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que, desde o início da pandemia defende a cloroquina como tratamento contra a covid e, com os surgimentos das vacinas, afirmou que não ia se imunizar, decidiu que vai se vacinar contra o coronavírus.
Dessa maneira, Bolsonaro, que no próximo dia 21 completa 66 anos de idade, vai aguardar que a sua faixa etária se torne o público-alvo da campanha para ser imunizado.
Por mais de uma vez o presidente declarou que não iria se imunizar e chegou a afirmar que as pessoas poderiam virar jacaré depois de serem vacinadas
A decisão do presidente marca uma profunda mudança de postura diante dos imunizantes. Adepto de teorias conspiratórios e negacionista, Bolsonaro já chegou, durante coletiva a questionar a segurança das vacinas e, em específico, da produzida pelo laboratório chinês SinoVac, a CoronaVac.
Além da CorovaVAc, Bolsonaro também questionou a vacina produzida pela Pfizer. “Lá no contrato da Pfizer, está bem claro nós (a Pfizer) não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema seu. Se você virar Super-Homem, se nascer barba em alguma mulher aí, ou algum homem começar a falar fino, eles (Pfizer) não têm nada a ver isso. E, o que é pior, mexer no sistema imunológico das pessoas”, debochou.
Em dezembro do ano passado o presidente chegou a afirmar que não tomaria a vacina. “Eu não posso falar como cidadão uma coisa e como presidente outra. Mas como sempre eu nunca fugi da verdade, eu te digo: eu não vou tomar vacina. E ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu. E ponto final”, disse o presidente.