Há um receio de que o plano de vacinação contra o novo coronavírus seja paralisado por mais de 30 dias se o país não receber os insumos necessários
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve adotar um tom mais amigável em relação à China para evitar um desgaste ainda maior e agilizar a importação dos insumos para as vacinas contra a Covid-19.
O governo federal tenta num primeiro momento, adotar novas medidas que evitem a falta de vacina no Brasil. Há um receio de que o plano de vacinação contra o novo coronavírus seja paralisado por mais de 30 dias se o país não receber os insumos necessários para a fabricação da CoronaVac e Oxford/Astrazeneca.
Além dos insumos chineses, o governo também corre atrás para resolver os entraves para receber as doses da vacina Astrazeneca produzidas pela Índia, que já deu início a exportação, sem mencionar o Brasil.
Em meio aos problemas diplomáticos gerados pelo próprio governo, que tem colocado o Brasil em isolamento, aos inúmeros pedidos de impeachment, Jair Bolsonaro tem sido pressionado pelos governadores para que assuma pessoalmente a negociação com a China, para que a vacinação brasileira não sofra um impacto negativo.
Tecnologia 5G – O presidente Bolsonaro também vai evitar novos comentários relacionados à empresa Huawei, que tenta se tornar a fornecedora para as futuras instalações da tecnologia 5G no Brasil. A empresa chinesa é alvo de duras críticas do governo Bolsonaro.
Colocado de castigo pelos chineses, há um receio de que a tecnologia 5G possa ser usada como moeda de troca para que o Brasil receba os insumos necessários para a vacina. Além disso.