A taxa de ocupação nas UTIs em cidades com mais de 70 mil habitantes têm aumentado, em algumas delas, chega a 75%
Retornar a fase amarela do Plano São Paulo de flexibilização é uma forma de reduzir o contágio e evitar pressão sobre o sistema de saúde em todas as regiões do estado. Essa é a justificativa do Governo do Estado ao anunciar que todo o estado ficará na fase amarela de controle sanitário e flexibilização econômica até o dia 4 de janeiro.
A taxa de ocupação nas UTIs em cidades com mais de 70 mil habitantes têm aumentado, em algumas delas, chega a 75%. Segundo o mapa do Governo do Estado, 62 municípios estão em estado de alerta. Nas proximidades de Jundiaí e região Bragantina, são monitoradas as cidades de Francisco Morato, Franco da Rocha, Atibaia, Santana de Parnaíba, Valinhos, Itatiba, Caieiras e Mairiporã.
A decisão de retorna a fase amarela recebeu aval de médicos especialistas do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo. A medida não fecha setores econômicos em nenhuma das 645 cidades paulistas, mas fortalece ações de restrição a aglomerações.
Com o regresso geral para a terceira das cinco fases do Plano SP, atividades como bares, restaurantes, academias, salões de beleza, shoppings, escritórios, concessionárias e comércios de rua voltam a ter limitações de horário e capacidade de público.