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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Disney censura seus filmes; nada de decotes ou palavrões

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Os roteiristas que escrevem para a Disney sabem que não podem colocar em suas histórias piadas racistas, palavrões, cenas com nádegas ou seios. Mas sempre escapa alguma coisa. Ou por descuido de diretores, ou pelo fato da produção ter acontecido antes da época do politicamente correto. Um caso se tornou notório numa antiga série, destinada ao público jovem, e que agora está na plataforma Disney+, séria concorrente da Netflix.

Em Feiticeiros de Waverly Place, a atriz María Canals-Barrera usa um decote. Mas não é nada chamativo ou erótico. Na plataforma, a atriz teve esse decote encoberto por um dos muitos recursos eletrônicos atuais – a colocação de outros pixels sobre os originais.

Tem mais: no filme Splash – Uma Sereia em minha Vida, produzido em 1984, a atriz Daryl Hannah está numa praia, com Tom Hanks e entra correndo no mar. Sem nada, afinal sereias não se vestem. Há um mês, o filme foi para a Disney+, e para encobrir as nádegas, o recurso foi aumentar seu cabelo, que chegou às pernas da atriz. Tudo digitalmente. Usuários consideraram esse recurso uma gambiarra ridícula. Em filmes anteriores, a Disney já havia cortado cenas e falas que seus autocensores consideraram inapropriadas, até em Aladin e a Pequena Sereia. Nem Dumbo escapou dos censores. Nem Branca de Neve e seus anões.

Urbem
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A Editora Urbem faz parte do Grupo Novo Dia e edita livros de diversos assuntos e também a Urbem Magazine, uma revista periódica 100% digital.
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