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quinta-feira, 28 novembro, 2024

Cei da Alface: fraude pode estar no transporte

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A CEI da Alface, como ficou conhecida a comissão de vereadores que investiga as compras da prefeitura para a merenda escolar, ouviu a empresa responsável pelo transporte da “lactuca sativa”. E um fato novo intrigou os vereadores: o transporte é cobrado para entrega em 67 pontos, mas na realidade o número é metade disso.
Fácil de entender: em Itatiba, muitos prédios abrigam uma creche e uma escola. Ou, desenhando, no mesmo lugar funcionam duas unidades. A transportadora cobra como se fossem dois pontos, mas de fato entrega em único ponto.
Passada a fase de ouvir – tecnicamente chamada fase de oitivas – os vereadores vão agora analisar tudo o que foi falado e demonstrado. Outros documentos deverão ser pedidos a fornecedores e prefeitura. O relatório, segundo o presidente da CEI, Thomás Capeletto, deverá ser concluido somente no começo do ano que vem.
 
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A história começou quando se descobriu que a Prefeitura de Itatiba estava pagando R$ 12 por pé de alface (lactuca sativa) destinada à merenda escolar. O escândalo foi tamanho que a Câmara instaurou a Comissão Espécial de Inquérito, ao mesmo tempo em que na cidade o prefeito Douglas Augusto passou a ser chamado jocosamente de Douglas Alface.
Na defensiva, a prefeitura mudou a história – seria R$ 12 por quilo de alface. Mesmo assim a história continuou cabeluda – cada quilo comportaria dois pés de alface de 500 gramas cada. E assim cada pé passou a custar R$ 6. Não colou, levando-se em conta que a alface é comprada de produtores locais, a chamada agricultura familiar. O que em tese deveria custar bem menos.

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