Das que têm festa na próxima semana, Cabreúva é a mais velha. Era distrito de Itu, e começou a ser povoada quando duas famílias (Martins e Ramos) resolveram subir o Rio Tietê à procura de novas terras para plantio. Acabaram encontrando o lugar onde hoje é o centro velho de Cabreúva, entre cinco grandes serras – que mais tarde seriam denominadas Japi, Guaxatuba, Guaxinduva, Cristais e Taguá.
Plantaram cana-de-açúcar, e com sua colheita foi inevitável a construção de um alambique, depois outro, depois mais um… Hoje Cabreúva ainda é conhecida como Terra da Pinga. O negócio dos Martins foi bem, mais gente se mudou para o lugar, onde havia muitas árvores da espécie Cabreúva – daí o nome da cidade.
Os donos de engenho doaram terreno e dinheiro e construíram então a Capela de São Benedito. Somente em 1856, após doações de moradores e comerciantes, foi construída a atual matriz, dedicada à Nossa Senhora da Piedade, hoje padroeira da cidade.
Em 1930 tornou-se distrito de Itu com o nome atual, e em 1859 cidade. De lá para cá há praticamente duas Cabreúvas. Uma nos distritos (Pinhal e Jacaré) onde há indústrias e comércio pra valer. E outra turística, no Centro, onde casarões e ruas estreitas lembram aos turistas que ainda é possível ter tranquilidade, sossego e boas recordações.