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domingo, 24 novembro, 2024

Confiança empresarial aumenta 0,2 ponto em maio e chega a 95,8, informa FGV

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O Índice de Confiança Empresarial (ICE) registrou um aumento de 0,2 ponto em maio em comparação com abril, alcançando 95,8 pontos, o nível mais alto desde outubro de 2022, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, dia 3. Em termos de médias móveis trimestrais, o ICE subiu 0,4 ponto.

“A confiança empresarial manteve-se estável em maio, com variações significativas entre os setores. A Indústria e a Construção demonstraram resiliência, mantendo índices de confiança próximos ao nível neutro de 100 pontos. Em contraste, os setores de Serviços e Comércio apontaram um enfraquecimento da atividade econômica”, avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Índice de Confiança Empresarial agrega dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo considera os pesos proporcionais à participação de cada setor na economia, com base em informações das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a FGV, o propósito do ICE é oferecer uma avaliação mais robusta sobre o ritmo da atividade econômica.

“O caso do Comércio é notável: o índice de confiança do setor teve uma queda de 4,0 pontos em maio, logo após um aumento expressivo de 5,1 pontos no mês anterior, um movimento que parece refletir a tendência negativa da confiança do consumidor no período, ambos possivelmente influenciados pelo desastre ambiental no Rio Grande do Sul. Nos próximos meses, a melhora da confiança dependerá, entre outros fatores, de uma evolução favorável da situação econômica e social na região Sul do país”, concluiu Campelo Junior.

O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) registrou um avanço de 0,3 ponto em maio em relação a abril, atingindo 96,1 pontos, o patamar mais alto desde outubro de 2022. Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-E) teve um crescimento de 0,1 ponto, alcançando 95,6 pontos.

No que diz respeito às expectativas, a melhora foi impulsionada pela percepção sobre a situação dos negócios nos seis meses seguintes, com um aumento de 1,1 ponto, chegando a 97,0 pontos. Entretanto, o item que mede as expectativas em relação à demanda nos três meses seguintes registrou uma queda de 0,9 ponto, ficando em 94,2 pontos.

Em relação ao momento presente, houve um avanço de 0,5 ponto na percepção sobre a Demanda Atual e um aumento de 0,1 ponto na avaliação sobre a Situação Atual dos Negócios.

De abril para maio, a confiança nos serviços diminuiu 0,6 ponto, atingindo 94,2 pontos; no comércio, houve uma queda de 4,0 pontos, chegando a 91,5 pontos; na indústria, houve um crescimento de 1,2 ponto, alcançando 98,0 pontos; e na construção, houve um aumento de 1,2 ponto, chegando a 96,4 pontos.

Em maio, a confiança aumentou em 49% dos 49 segmentos que compõem o ICE. “Houve um aumento na disseminação de otimismo no setor de Construção e uma queda significativa no Comércio”, acrescentou a FGV.

A coleta de dados para o Índice de Confiança Empresarial envolveu informações de 3.571 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 26 de maio.

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