A diretoria do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo agendou uma assembleia geral extraordinária para esta quinta-feira (5), às 18h30, na sede do sindicato, localizada no Tatuapé.
Após terem participado da greve unificada dos servidores do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), os metroviários se reunirão para deliberar sobre a possibilidade de uma nova paralisação na semana seguinte.
O motivo da possível paralisação é a exigência de “retirada dos pregões de terceirização do Atendimento, da Manutenção do Material Rodante do POT e Instrutoria”, conforme comunicado do sindicato.
A decisão de participação na assembleia e a potencial adesão à greve por parte dos sindicatos que representam os funcionários da CPTM e da Sabesp ainda não foram anunciadas.
Na noite de terça-feira, 3, os sindicatos que representam os trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp votaram para encerrar a paralisação de 24 horas em São Paulo. A votação, que ocorreu na sede do Sindicato dos Metroviários, contou com 2.952 votos.
A maioria esmagadora, quase 79% dos votantes (2.331), optou pela suspensão da greve, enquanto 19% (587) queriam que o protesto continuasse. Os serviços de transporte público foram retomados na quarta-feira, 4.
A paralisação havia começado à meia-noite da terça-feira como um protesto contra o projeto de privatização das linhas do Metrô e da CPTM, bem como da Sabesp, proposto pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
