A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo informou que o número de visitantes impedidos de entrar nas unidades prisionais com substância ilícitas aumentou 36% de janeiro a julho deste ano no comparativo com o mesmo períoso do ano passado.
No total, foram barradas 589 pessoas antes de ingressarem nos presídios. A grande maioria (96%) é do sexo feminino. Assim, neste ano, houve aumento de 64% na apreensão de substâncias assemelhadas à cocaína e maconha. Já as apreensões das novas drogas sintéticas, como K4, M4 e LSD, o aumento foi de 637% em relação a 2022. Entre as intercepções, o salto foi de 52 intercepções no ano passado para 383 agora.
Esse aumento do número de apreensões se justifica pela intensificação das vistorias, investimento em tecnologia e falsa percepção de burlar a segurança com novo tipo de droga. “Como as drogas sintéticas como K4 são borrifadas em papel, acabam gerando uma aparente facilidade para a entrada nas unidades e uma falsa expectativa de que seria mais fácil burlar a segurança com elas”, explica o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Marcello Streifinger.
Neste ano, a pasta informa que o Estado substituiu os aparelhos de escâneres corporais utilizados nos processos de visitas nos presídios de todo o território paulista, aprimorando a tecnologia dos equipamentos e melhorando, assim, as técnicas de revista dos profissionais das unidades.
“Nesta gestão, estamos reforçando o aparato de segurança nas unidades prisionais para impedir a entrada de ilícitos. Recentemente, trocamos todos os escâneres corporais dentro dos presídios. E, a partir desta terça-feira, 12, realizamos seminário cinotécnico para reforçar a capacitação do uso de cães nas unidades, inclusive para farejar drogas e celulares”, detalha Streifinger.
(Fonte: Jovem Pan)