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domingo, 6 outubro, 2024

Editorial: O papel do palhaço

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Todo circo que se preze precisa de um palhaço. A função do palhaço é, redundantemente afirmando, fazer palhaçadas que levem o público a rir, mesmo sabendo que por detrás da pintura do palhaço pode haver uma história triste. O problema é quando o palhaço resolve fazer das suas fora do circo. Fica ridículo.
No final de semana o senhor Caetano Veloso, outrora compositor, hoje só mais um palhaço, resolveu falar de política num show. Em Paris. Em Nova Iorque, o Brazilian Day do último domingo também teve suas nuances de politicagem. Todas de manifestação contra o novo presidente da República.
Os palhaços que agora berram contra o presidente fazem um papel bem triste ao levar problemas internos para o mundo, e segundo sua visão. Estão inconformados, perdidos, e sem perspectivas de continuar mamando nas benesses da Lei Rouanet. Não está colando, embora alguns jornais ainda lhes dêem espaço.
O direito de protestar continua valendo. Ninguém é obrigado a concordar com tudo. Mas a saída da Rainha Louca é fato consumado. É caso encerrado. Hoje tem-se a certeza que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não têm coragem de anular a decisão dos senadores.
Tem-se certeza também que tudo foi uma manobra bem arrumadinha para salvar a pele da Rainha Louca. São duas as hipóteses: a primeira, ao ficar com seus direitos políticos preservados, pode concorrer a cargos públicos – e sempre haverá idiotas suficientes para acreditar na sua ópera bufa.
A segunda hipótese deve ser a mais viável – uma troca com seu algoz, Eduardo Cunha; preserva-se alguma coisa do que sobrou da Rainha Louca em troca de não se cassar o mandato de deputado de Cunha. Acordos – espúrios e honestos – não faltam no podre Congresso Nacional.
Com tantos acordos, tantas armações, tantos conchavos, há os que defendem um ou outro lado. Defendem com garras e dentes. Expõem-se ao ridículo, talvez ao abominável. Caetano Veloso e Gilberto Gil, por exemplo, tiveram o respeito de todos quando se lançaram como novidades nos festivais da Record. E isso faz tempo.
Outros que promovem a palhaçada não tiveram nem isso. Uma atriz que já teve seus 15 minutos de fama, Letícia Sabatella, é uma famosa quem. Alguns papéis em novelas da Globo e o ostracismo no teatro. Mas gosta da Lei Rouanet, o que mostra que seu talento deve mesmo estar próximo às nádegas.
Mas é bom esse pessoal da coxia se acostumar. Até 2018 a Rainha Louca nem o Ébrio têm a mínima chance de continuar quebrando o país e as nossas vidas. Limitem-se, portanto, aos picadeiros, e deixem que nós, seremos humanos, continuemos a vida. Respeitável públiiiiicoooo!

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