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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Temporada de chuvas pede cuidados com contaminação por leptospirose

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O período de fortes chuvas, típicas do verão, pede uma atenção redobrada para evitar a contaminação por leptospirose. Infecciosa, a doença e causada pela leptospira, bactéria encontrada na urina de roedores e de outros animais como porco, cavalo e cachorro.

A biomédica da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Ana Lúcia de Castro Silva, ressalta a importância das pessoas evitarem as áreas alagadas ou enlameadas. “A contaminação ocorre a partir da penetração da bactéria na pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através de mucosas. Se o contato for inevitável, a recomendação é permanecer o menor tempo possível nessas áreas. É fundamental utilizar sempre botas e luvas de borracha ou sacos plásticos duplos para proteção de braços e pernas, e não deixar que crianças nadem ou brinquem na água ou na lama”, explica.

No caso de alagamento em residências, a orientação é lavar e desinfetar o chão, paredes, objetos caseiros e roupas atingidas. Após retirar a lama, é indicado a lavagem com água e sabão e aplicação de água sanitária nos cômodos da casa. Além disso, é necessário jogar fora medicamentos e alimentos que tenham entrado em contato com a lama ou a água de enchente, mesmo que estejam embalados com plásticos ou fechados em recipientes como garrafa pet, caixa de leite, embalagens, etc.

Quais os sintomas

Os principais sintomas da doença são: febre, calafrios, dor de cabeça, dor muscular (principalmente nas panturrilhas), cansaço, fraqueza, falta de apetite, náuseas e vômitos. O diagnóstico é feito por meio de exame laboratorial, dependendo da fase da doença.

Ao suspeitar da doença, procure um serviço de saúde e relate o contato com exposição de risco. “Os profissionais de Saúde já estão orientados. Para tratamento da leptospirose, em casos leves, o atendimento é ambulatorial. Em casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a mortalidade. A automedicação não é indicada”, enfatiza Ana Lúcia.

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